Quem são os seus heróis? 

Quem são os seus heróis? Reflita mais um pouco, relembre sua infância e das pessoas que lhe remetem a essa categoria… Repito: quem são seus heróis?

Vou tentar melhorar sua reflexão. O significado da palavra herói é: “termo atribuído ao ser humano que executa ações excepcionais, com coragem e bravura, com o intuito de solucionar situações críticas, tendo como base princípios morais e éticos”.

Possivelmente, muitos de vocês se lembraram do herói caricato ou de um personagem presente no nosso imaginário, desde a nossa infância, com uma capa e máscara, conhecido por salvar muitas vidas, às vezes, em detrimento da própria felicidade. Alguns, talvez, lembraram de alguma figura familiar ou mais marcante em alguma parte de sua vida, um pai, um irmão ou um treinador.

De fato, essa lembrança está presente em nossa vida, pois essa pessoa ou personagem tinha fundamento ético naquilo que realizava, ensinou-lhe valores, o que era certo a fazer, inspirando-o até hoje.

Entretanto, será que você pensou em mais alguém? Alguns poucos, creio eu, pensaram no empreendedor. Sim, empresários e empreendedores.

Você conhece a definição de empreendedor? O empreendedor é um indivíduo que tem a capacidade de identificar problemas e oportunidades, desenvolver soluções e investir recursos na criação de algo positivo para a sociedade. Pode ser um negócio, um projeto ou até um movimento que gere mudanças reais e impacto no cotidiano das pessoas. Ora, as duas definições parecem bem similares.

Lembrando novamente o estereótipo de heróis que alguns têm em mente, sempre havia nas histórias de infância um grande vilão. Em geral, revestido de mistério, tinha um discurso doce, conseguia tudo com base em mentiras e enganações, não tinha base moral e, muitas vezes, era difícil de identificar. Eles até poderiam ter boas intenções, mas sempre prejudicavam alguém.

Na realidade, os empreendedores têm seus antagonistas. De fato, pode ser um concorrente, a própria obsolescência, a incapacidade de conduzir seu próprio negócio, uma crise externa, etc. Realmente, a vida desses indivíduos já envolve muitos riscos. Mas não termina aí, existem mais alguns.

Existem aqueles que estão há duzentos anos acima da lei: as instituições estatais como agências reguladoras, as próprias leis, normas e agentes, que deveriam atuar na exclusiva proteção dos indivíduos, acabam fazendo algo a mais.

O Estado como conceito fundamental jamais conseguirá produzir aquilo que o empreendedor consegue pelo simples fato da sua incapacidade de inovar.

Afinal, quem de fato é o herói da atualidade que pode gerar riqueza e desenvolvimento?

Ayn Rand nos faz refletir em sua obra mais aclamada, A Revolta de Atlas, quando escreve: “quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em autossacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”. 

Concluo este artigo com um pouco de esperança. Espero ter demonstrado que os nossos empreendedores são, na verdade, heróis da vida real. São eles sim que podem produzir, podem inovar e criar valor. Não deixemos que nossa sociedade esteja condenada como bem nos advertiu Ayn Rand.

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Revisado por Matheus Pacini.

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