“Quem é John Galt?” é a pergunta que leva a respostas como: (i) o herói que move o mundo; (ii) o homem com espírito indomável que é dono da sua vida; (iii) o homem que não sacrifica ninguém nem se sacrifica por ninguém em nome da vida; ou, por outro prisma, (iv) o homem egoísta desalmado que é preciso controlar, regrar e parasitar.
John Galt é o personagem idealizado por Ayn Rand para protagonizar seu romance A revolta de Atlas.
John Galt é todo indivíduo dotado de uma mente livre e independente com capacidade cognitiva suficiente para saber as consequências de dizer “sim” ou “não” para os desafios da existência e a sabedoria necessária para escolhê-las moralmente.
Escolhas sábias não devem ser feitas por capricho ou arrogância, mas com base na realidade, sem trair a razão, ou conspirar contra a autoestima do indivíduo.
Realidade, razão e autoestima são palavras-chaves também para entendermos a resposta para a pergunta: “Quem tem medo de John Galt?”
Se você quer conhecer alguém de forma mais profunda, pergunte-lhe: “Quem é John Galt?”. Essa é a melhor maneira de descobrir a resposta para: “quem você é?”
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É facilmente manipulável aquele em cuja mente incutirmos um princípio moral que pode levá-lo a experimentar culpa.
Quando for um pecado saciar a própria vontade, mesmo que isso não implique em agir em detrimento de ninguém, a própria vida fará com que aquele ser se sinta culpado por viver.
Quando nossa culpa vem daquilo que fazemos para nos manter vivos e felizes, independentemente do que fazemos para os outros, estamos frente a uma ideologia dogmática desumana.
O ser humano é um animal racional que depende da própria mente e do próprio corpo para enfrentar os desafios da própria existência.
Quando agir em nome do autointeresse é algo moralmente condenado, não resta outra coisa que não seja a própria morte, sem falar é claro na desobediência bela e moral.
Mas porque deveríamos morrer para nos eximirmos da culpa pela vontade de viver? É contraditório. Como não existem contradições, precisamos entender a origem dessa.
O objetivo de nossa vida é nos mantermos vivos, não faz sentido sermos contemplados com a vida para morrermos em seguida.
Morte é o estado de não-existência. Não faz sentido para não existirmos, existir. Se nosso objetivo como indivíduos é a inexistência, então deveríamos ter assim permanecido, inexistentes, desde sempre.
O significado da vida cada um escolhe; o propósito da vida é viver a melhor vida que for possível.
Não se culpe por querer satisfazer o seu próprio interesse, você não pode ser culpado por querer existir e ser feliz.
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Revisado por Matheus Pacini
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