Individualismo é sobre os outros poderem decidir sobre suas vidas, explorar seus próprios talentos, escolher e realizar seus propósitos, sem importunar e nem serem importunados por ninguém.
Individualismo é poder interagir com os demais para obter conhecimento e bens de forma mutuamente livre, espontânea, voluntária baseando-se em escolhas e não por dever.
Individualismo é obter o que se quer através de processos desencadeados pelo consenso na busca do mútuo benefício, sem o uso de coerção, força ou fraude.
Individualismo é a doutrina que transforma o amor próprio, a autoestima, o autointeresse, o egoísmo em alavancas para que os indivíduos possam mover o mundo em direção à civilização, à prosperidade e à paz.
O ponto de apoio desta alavanca é um só, o uso da razão através do qual o convencimento substitui a intimidação, o entendimento e a confiança substituem o conflito de interesses e a concordância pelo interesse mútuo afasta o medo e a força bruta das relações sociais.
Individualismo é o ser humano vivendo como um fim em si mesmo, que só pode ser satisfeito através do mútuo reconhecimento de todos, cada um, têm direitos individuais: vida, liberdade e propriedade, sem o que a busca da felicidade pelo mérito é impossível.
Individualismo levado à política é a ética da convivência pacífica só possível de se implementar onde há capitalismo, o sistema baseado nos direitos individuais protegidos pelo Estado, cujo papel só pode ser esse, caso contrário, estará violando as razões para a sua própria existência.
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Revisado por Matheus Pacini.
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