O inimigo pode ser o Irã, mas a ameaça verdadeira é doméstica

O Irã nunca foi nem será uma ameaça à civilização ocidental. O Irã é um país marginal cujo governo só consegue ser relevante ao financiar o terror através de grupos de fanáticos e perseguir seu próprio povo.

Mas fanáticos também existem no mundo ocidental; o mais perigoso grupo é o dos socialistas-democráticos. Estes querem destruir a civilização por dentro, minando os pilares que fizeram com que o processo civilizatório fosse possível: a livre iniciativa, a propriedade privada, o estado verdadeiro de direito e o livre mercado.

Entre os socialistas-democráticos há aqueles que são mais ou menos fanáticos. É como no islamismo: há os que seguem rigorosamente a Sharia e os que vivem guiados um pouco mais pela razão. A sharia dos socialistas-democráticos fanáticos é uma mistura entre o Manifesto Comunista e a Declaração dos Direitos Humanos, naquilo em que ela se opõe aos direitos individuais.

Tem que ser muito problemático para se pôr do lado do Irã e contra os Estados Unidos da América. Os socialistas-democráticos não hesitam em tomar essa posição. Alguns imaginam que os socialistas-democráticos deveriam se opor automaticamente ao governo teocrático iraniano porque ele persegue gays e mulheres. Acordem: para essa gente, as pautas identitárias não são um fim em si mesmo, são apenas um meio para angariar apoio e posar de progressista.

Os líderes da esquerda não estão preocupados com os direitos de gays, mulheres ou negros. Essas minorias servem apenas de pretexto para eles alcançarem o poder e fazerem o que desejam: destruir a civilização ocidental como nós conhecemos, tornando o mundo um ambiente adverso, primitivo, inóspito, hostil, onde todos passariam a viver miseravelmente em pé de igualdade – menos, é claro, seus líderes, como sabemos.

Quando os socialistas-democráticos do mundo passarão a apoiar os Estados Unidos da América? Quando fanáticos como Bernie Sanders, Alexandria Ocaso-Cortez e outros, tão loucos quanto os aiatolás e seus pares, assumirem o poder.

Os Estados Unidos da América não são mais a República Constitucional que os “Founding Fathers” sonharam. Mais de um século de democracia ilimitada e influências filosóficas niilistas transformaram a terra dos livres e o lar dos bravos numa sociedade pragmática, desconectada dos princípios, ambivalente quanto aos valores e claudicante quanto aos ideais.

A cultura, a educação, a política americana têm sido tomadas por ideias que podem levar os Estados Unidos da América a perder seu protagonismo na defesa da liberdade e de tudo aquilo que os tornaram tão ricos e prósperos.

A esquerda do mundo não está nem aí para os iranianos. Seu objetivo é óbvio: querem criar um sentimento adverso contra aqueles que tornaram a civilização ocidental uma realidade para o desespero de seus opositores notórios.

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Revisado por Matheus Pacini.

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