“O homem é cego por ter olhos—surdo por ter ouvidos—iludido por ter uma mente—e as coisas que percebe não existem, justamente por percebê-las.”
Obviamente, essa é uma ironia feita por Ayn Rand para ridicularizar afirmações filosóficas propostas por filósofos como Kant que desafiavam a metafísica aristotélica.
Kant foi apenas o mais influente mistificador depois de Platão. O estrago que fez nas mentes que o tinham como referência pode ser visto no resultado da implementação dos regimes baseados no idealismo alemão que mostraram na prática sua essência maligna durante o século XX com o comunismo, o fascismo e o nazismo.
Hoje, como se a realidade não fosse relevante, vemos indivíduos dotados de olhos, ouvidos e mente decidindo sobre a vida de milhões como se cada um não fosse o fim de sua própria existência.
Kant, Fichte, Hegel, Marx, Lenin, Stalin entre outros mais moderados, elegeram o primado da obediência e do dever que só pode prosperar quando e onde houver a primazia do estado sobre o indivíduo, da coerção sobre a liberdade, da distribuição violenta sobre a propriedade.
A luta contra a pobreza, paradoxalmente, é feita aniquilando o quê e quem cria riqueza. A busca por oportunidades, incrivelmente, se dá com a supressão daquilo que permite que existam, a liberdade. O empoderamento das minorias, ilogicamente, busca escravizar a menor minoria que há, o indivíduo, sem o qual não há coletivos.
Poderia passar uma tarde inteira listando as incongruências de quem evade a realidade, abdica de usar a razão, perverte os conceitos e avilta a linguagem, desdenha e viola os verdadeiros direitos individuais através do uso da força, seja através da coerção estatal ou de iniciativa pessoal.
Razão, autoestima, autointeresse, direitos individuais, liberdade, propriedade e privacidade protegidas pelo estado são elementos indispensáveis para se construir uma sociedade civilizada.
No entanto, nada disso poderá ser alcançado se não tivermos a objetividade necessária para construir convicções na nossa consciência, a partir da realidade.
Temos sido lenientes, temos nos deixado guiar por cegos, surdos e mentecaptos por muito tempo. Precisamos de um choque de realidade, de liberdade, de humanidade. Somos melhores do que as bestas que carregamos com o suor do nosso trabalho.
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Revisado por Matheus Pacini.
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