A liberdade de um não termina onde começa a liberdade do outro. Pelo contrário; se optarmos livremente por cooperar, criar valor ou trocar valores criados, maximizaremos o que faz sentido para que ambos sejamos concomitantemente livres. Cooperar e trocar não significa que é preciso concordar sempre. Podemos até não concordar nunca; nesse caso, a liberdade de um também não termina com a liberdade do outro. Ambos mantemos a liberdade de não nos associarmos e não nos engajarmos em trocas que devem ser espontâneas e voluntárias, podendo cada um seguir um caminho carregando consigo a liberdade que cada um possui e exerce sem afetar a liberdade do outro.
Liberdade é o estado no qual as pessoas são livres para agirem de acordo com seu próprio julgamento sobre a realidade, sobre seu autointeresse, sobre que valores precisam ser criados ou mantidos, e sobre como, onde, quando e com quem dispor desses valores.
Liberdade é o estado no qual as pessoas são livres e deixam que os outros também o sejam. Livres para dizer sim, livres para dizer não, livres para não dizer nada, arcando com as consequências de suas decisões.
Liberdade implica em fazer escolhas, escolhas implica em assumir responsabilidades. Sem liberdade de escolher, não há responsabilidade que se possa atribuir a alguém que foi coagido, obrigado a agir de acordo com o julgamento alheio.
A ação sob coação, o ato no qual o agente age sob ameaça ou coerção não é o exercício da liberdade. Liberdade não começa onde termina a liberdade alheia. Liberdade termina onde começa a coerção.
Liberdade é o estado que permite aos seres humanos criarem ou manterem valores materiais, intelectuais ou espirituais que permitirão a cada indivíduo realizar seus propósitos e, na medida do possível, de acordo com sua capacidade criativa e produtiva, alcançar a felicidade.
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Revisado por Matheus Pacini.
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