A humanidade melhorou de vida por causa da desigualdade social desenfreada

Após duas décadas ouvindo a esquerda dizer, com suas narrativas candentes, que vivemos uma era de hiperdesigualdade social, e tendo testemunhado a miséria e as epidemias sendo quase erradicadas, a pobreza diminuindo drasticamente, a mortalidade infantil sendo reduzida a níveis muito baixos, o número de países em guerra desabando, as perseguições contra minorias, sejam elas negros, gays ou mulheres sendo superadas, o comércio mundial alcançando volumes impressionantes, a inovação proliferando, a poluição sendo contida, os índices de desenvolvimento humano melhorando, inclusive em países da África, podemos chegar à conclusão de que a humanidade melhorou de vida por causa da desigualdade social desenfreada.

A hiperdesigualdade social significa apenas que uma pequena parcela da população mundial formada por gênios e heróis cria tanto valor para o resto da humanidade que esses, que criam pouco valor per capita, juntam-se para premiar aqueles com o que eles merecem: megafortunas.

Megafortunas legítimas surgem onde há instituições decentes, proteção à livre iniciativa, à propriedade privada, ao estado de direito com sua concepção anti-majoritária, e ao livre mercado, ou seja, um mercado livre da iniciação do uso de coerção por indivíduos e principalmente pelo Estado.

Megafortunas surgem quando a humanidade agradece, assim como se esvaem quando a humanidade muda de preferência resolvendo premiar quem ela elege na incessante busca pela felicidade.

Em um ambiente predominantemente capitalista, megafortunas só são possíveis se toda a população melhora de vida porque ninguém enriquece quando negocia com quem nada cria e por isso nada tem.

O problema universal não é a desigualdade social como a esquerda quer nos fazer crer; o que nos impede de florescer e prosperar é a imobilidade social que existe apenas nas sociedades feudais ou de planejamento central.

Pensem nisso, afinal já vamos para a terceira década do quarto milênio depois de Sócrates, Platão e Aristóteles.

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Sobre a individualidade

Nenhuma filosofia ou religião tira a individualidade de quem quer que seja. Quando você segue dogmas estabelecidos por uma religião ou princípios validados pela ciência e pela lógica, você está usando de seu livre arbítrio.

Como Deus não existe, a não ser na cabeça dos que nele acreditam, quem segue revelações divinas está seguindo manifestações racionalistas, sejam elas recentes ou antigas, passadas de geração em geração como se fossem verdades advindas de alguém que existiria fora do universo.

Jordan Peterson disse uma vez que ele vivia como se Deus existisse. Entendo que, para ele, uma moral para ser seguida deve ter origem metafórica.

Peterson não concebe a possibilidade de que uma moral possa ser seguida, mesmo sendo válida, apenas baseando-a na realidade, na natureza e na capacidade humana de perceber, compreender e integrar os fatos, os concretos e os conceitos.

É um ato de complacência aceitar que somos seres tão primitivos que, para aceitar o que é verdadeiro e certo, necessitamos de altas doses de misticismo cujo objetivo é disseminar a obediência pelo medo.

Para que alguém sinta medo de coisas sobrenaturais é preciso reforçar a ignorância sobre o conhecimento verdadeiro, e o emocionalismo sobre o pensamento racional.

Individualidade existe mesmo entre aqueles que não têm consciência da sua existência como indivíduo dotado de livre-arbítrio e, portanto, de direitos inalienáveis que garantem o poder natural de fazer suas próprias escolhas assumindo a responsabilidade por elas.

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Revisado por Matheus Pacini.

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