Reflexões matinais

  1. Para pensar, usamos conceitos. Não podemos pensar sem eles.
  2. Para formar conceitos, devemos agrupar as unidades ou entes concretos percebidos segundo atributos comuns ou similares (além de omitir questões de tamanho ou forma).
  3. Agrupamos os entes observados segundo seus atributos mais relevantes.
  4. Após agrupá-los, podemos formar o conceito de unidade, separando um dos existentes do resto dos observados. Surge assim a matemática, a ciência da medição.
  5. A mente humana interage com a realidade, e daí surge o mundo conceitual.
  6. O conhecimento não situa os “fatos” separados da mente humana (empirismo). Enfatizar os fatos deixando de lado quem observa e como faz para observar não leva ao conhecimento.
  7. Enfatizar a mente humana separada dos fatos (apriorismo) é igualmente problemático.
  8. É o funcionamento peculiar da mente humana que identifica e integra que nos permite valorar. Só depois de identificar os principais atributos de um ente é que podemos saber se dito existente, dados seus atributos, pode gerar valor para minha vida.
  9. A apreciação que fazemos desses entes e nossa interação com eles nos fará “sentir”. Mas os sentimentos são “derivados”, respostas automáticas provenientes muitas vezes de integrações não revisadas ocorridas num passado distante.
  10. É por isso que os “sentimentos” não são bons guias para ação.
  11. Convém analisar os fatos mediante à observação e à lógica, não se deixando guiar por sentimentos obscuros baseados em valores cuja origem é duvidosa e cuja validade não parece estar bem fundamentada. Especialmente, se você está no meio de um protesto cantando “eu combato o capital”.

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Revisado por Matheus Pacini.

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