Obviamente, a maior contribuição de Ayn Rand foi questionar a moralidade dos últimos 2000 anos e criar uma filosofia original, revolucionária e, de fato, sem precedentes.
Seu nome, “Ayn”, pronuncia-se “áin” e não “éin” como pronunciam alguns simpatizantes hispânicos.
Incrível que, até nos mínimos detalhes, Ayn Rand foi individualista por excelência: escolheu racionalmente qual profissão, em que país queria viver e por quê, e por qual nome queria ser conhecida. E o nome que escolheu não foi um capricho, nem fruto do azar, senão que uma decisão consciente que reflete seu profundo individualismo.
Seu nome em russo era Alissa Zinovievna Rosenbaum. David Hayes sugere como Ayn Rand pode haver composto seu novo nome a partir do original russo.
Em uma carta de 30/01/1937 a um admirador, Ayn Rand explica como se formou o seu nome:
“Respondendo a sua pergunta sobre a origem de meu nome, devo dizer que “Ayn” é, por sua vez, um nome real e um nome inventado. O original é um nome finlandês de mulher que, em russo, escreve-se ..
Sua pronúncia, escrita foneticamente, seria “Ái-na” (em inglês, “I-na”. Não sei qual seria a forma correta de escrevê-lo em inglês, mas eu decidi convertê-lo em “Ayn”, eliminando a vogal “a” final. Eu o pronuncio “Ái-n” [em inglês: “I-n), ou seja, a letra “I” (eu) com uma “n” adicionada[1].
Ayn Rand, individualista até a medula.
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Traduzido por Matheus Pacini
Publicado originalmente em Objetivismo.org
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[1] RAND, Ayn. Letters of Ayn Rand. New York: Signet, p.40