A economia de um país segue um vetor de longo prazo determinado pelo ambiente de negócios.
O vetor é para cima, ou seja, aponta para a prosperidade, sempre que há:
Livre iniciativa – as pessoas podem agir de acordo com o seu julgamento e não serão impedidas por ninguém, principalmente pelo governo;
Propriedade privada – as pessoas podem dispor do que é seu como quiserem, integralmente;
Estado de Direito – sistema judicial criado para proteger a livre iniciativa e a propriedade privada através de leis objetivas que defendam tais direitos, permitindo que a busca da felicidade seja possível;
Livre mercado – o mercado livre para que a cooperação e as trocas entre as pessoas sejam estabelecidas de forma voluntária, em um regime de ordem espontânea, inclusive no que se refere às relações entre a sociedade e o governo que seria pago por quem quisesse ter a sua proteção.
Sempre que esses ingredientes, livre iniciativa, propriedade privada, estado de direito e livre mercado, forem de alguma maneira cerceados pelo governo, ou este não conseguir impedir que a violência na sociedade se alastre, o viés do vetor será direcionado para a degradação da economia e o alastramento da pobreza.
No curto prazo, toda economia funciona como uma montanha russa: há um sobe e desce na produção econômica que nada mais é do que um processo de autocorreção que visa a ajustar a relação entre a oferta e demanda de capital, bens e serviços sinalizada pelo sistema de preços.
Sempre que o governo interferir na economia, distorcerá a relação na oferta e demanda daquele mercado, perturbará o sistema de preços e a percepção dos agentes, fazendo com que investidores, financiadores, produtores, comerciantes e consumidores tomem decisões equivocadas ou deixem de atuar, gerando ou desperdício de recursos ou escassez.
A intensidade e a longevidade das flutuações no curto prazo e o viés do vetor geral da economia no longo prazo sempre são prejudicados quando o governo intervém. Por isso, a melhor coisa que governos podem fazer para a prosperidade é não mexerem com os que investem, financiam, poupam, criam, produzem, comerciam e consomem legitimamente no mercado.
A única coisa que o governo pode e deve fazer é prover justiça e segurança para essa turma que cria valor.
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Revisado por Matheus Pacini.
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