Diversidade, igualdade e inclusão não podem ser consideradas objetivos quando pensamos que existe o direito de livre associação e que o mérito é, por si só, o mais justo dos processos seletivos onde a escassez é determinante.
Mérito tem a ver com resultado, com o valor criado por alguém que fez por merecê-lo pelas decisões e ações que tomou. Tem a ver também com o estrago que alguém pode produzir.
Quando não há escassez nem limites, quando todos podem participar e interagir livremente, sem preocupação com a capacidade quantitativa do que estiver sendo oferecido, um bem ou um lugar num grupo de indivíduos, diversidade, igualdade e inclusão perdem o sentido.
Se todos podem participar, qualquer um pode participar, exceto quando existe algum tipo de discriminação que impeça alguém de fazê-lo por algum critério estabelecido.
Ora, se é condenável impedir alguém de participar por algum critério preconceituoso ou coletivista, não o é quando alguém é barrado por ter comportamento indesejado que demonstra, por evidências objetivas, que seu caráter é maldoso.
Se esse critério, o mérito, é aceito para excluir, quando, em princípio, o acesso é facultado a todos, então este também deve ser o critério para alguém ser aceito quando há recursos escassos e limitação na capacidade do que for que estiver sendo oferecido.
Sempre que o mérito é colocado em segundo lugar, a injustiça é colocada no seu lugar.