O preço da civilização vai além da mera vigilância

A civilização ocidental não foi adquirida numa gôndola de supermercado ou encomendada pela internet. Ela vem sendo forjada ao longo de séculos com ideias, ações, sangue, suor e lágrimas.

Se você é dessa geração alienada que gosta de “espaços seguros”, que acredita que animais têm direitos, que carne nasce do freezer e papel higiênico brota da parede do banheiro, você é forte candidato a colocar em risco o que conhecemos por vida civilizada.

Existem bárbaros em todos os cantos do mundo, inclusive pode haver um à espreita na esquina de sua rua. Como dialogar com essas pessoas? Com a linguagem que elas conhecem: o uso retaliatório da força de uma forma desproporcional que desestimule comportamentos incivilizados, deletérios e indesejados.

Se você não está preparado para defender com vigor os ganhos obtidos com o processo civilizatório, você foi muito mimado. Foi educado a ter um caráter fraco e quer levar uma vida tranquila sem ter feito nada para assegurá-la.

Não fosse a valentia dos britânicos e americanos, a Europa estaria coberta por símbolos nazistas ou bandeiras vermelhas e amarelas com a foice e o martelo.

Não fosse a coragem e a inteligência dos israelitas, o Mediterrâneo seria o cemitério dos sionistas que migraram para Jerusalém ou Tel Aviv.

Não fosse o espírito guerreiro e sábio dos aliados liderados pelo General MacArthur e duas bombas atômicas, os japoneses estariam fazendo atrocidades até hoje, como faz o tirano norte-coreano.

Não é à toa que os anglo-saxões lideraram o processo civilizatório em direção a um mundo cada vez mais próspero. Eles entenderam que a vida em sociedade requer instituições que levam a humanidade a superar os desafios impostos pela natureza das coisas e do próprio homem. Entenderam que sem conhecimento da realidade através da razão, sem os direitos individuais à vida, à liberdade, à propriedade e à busca da realização dos próprios propósitos, protegidos daqueles que querem se impor pela coerção, civilização, privacidade e felicidade são coisas impossíveis de alcançar.

Quando governos ocidentais reagem com vigor e entram em conflito com grupos que representam culturas nitidamente inferiores porque ainda não semearam valores como a vida, a liberdade individual, a propriedade privada e a igualdade perante a lei, aplicadas através do devido processo legal e baseadas em princípios, valores e ideais universais, se não participamos diretamente, devemos aplaudi-los.

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Revisado por Matheus Pacini.

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