Fico feliz quando me dizem: “Tu e esse teu liberalismo.”, “Tu e essa tua liberdade “. Ficaria triste se me dissessem, “Tu e essa tua coerção.”, “Tu e essa tua opressão.”, Tu e essa tua violência.”, “Tu e esse teu desejo de mandar na vida alheia”. Por outro lado, fico perplexo com o fato de que esses que dizem isso foram criados quando seus pais ou avós aproveitavam a liberdade que tiveram para produzir os valores que os sustentaram.
Muitos desses ingratos esquecem que tiveram pais e avós despojados de sua liberdade e bens por conta das intervenções do governo, que é exatamente o oposto da liberdade e do liberalismo que eu defendo. Alguns se especializaram nas suas profissões e se encastelaram a ponto de se evadirem do contexto em que vivem, ficando cegos para os males provenientes da falta de liberdade por conta da coerção não retaliatória que o governo se acha no direito de produzir.
Não tiram os olhos dos microscópios, dos livros de direito germânico, das plantas arquitetônicas, níveis e prumos que definem obras barrocas.
Como cavalos com viseiras, cabrestos e arreios, andam pela vida esquecendo que são seres humanos, indivíduos dotados da faculdade do uso da razão, carentes de uma ética que os guie enquanto existem e precisam de liberdade até para terem essa postura equina com a qual se acostumam facilmente.
Meus caros, a liberdade não é minha, é de vocês; se vocês querem sacrificá-la em favor de uma abstração inexistente chamada sociedade, o problema é de vocês. Eu não entrego a minha liberdade para ninguém, por isso eu defendo o meu liberalismo e, por consequência, a vida de vocês.
________________________________
Revisado por Matheus Pacini.
Curta a nossa página no Facebook.
Inscreva-se em nosso canal no YouTube.
__________________________________________