A todos os esquerdistas, de FHC a Aécio, de Lula a Haddad, de Dilma a Manuela, coletivistas estatistas que sonham em transformar o mundo, que se acham engenheiros sociais, que se veem como pais de todos, fura bolo e mata piolho, aprendam a seguinte lição de lógica, sociologia e filosofia:
Errado: Fidel era um assassino, mas sonhava com um mundo mais igualitário.
Certo: Fidel era um assassino porque sonhava com um mundo mais igualitário.
Somos desiguais porque a natureza nos fez desiguais. Não existe igualdade possível entre dois seres humanos. Quando nascemos já somos diferentes, parecemos diferentes, pensamos diferente, conquistamos resultados diferentes. Nossas diferenças acabam quando morremos e é por isso que todos aqueles que querem transformar o mundo num lugar de seres iguais são assassinos. Assassinos de oportunidades, assassinos de potenciais, assassinos da liberdade e assassinos de pessoas.
Fidel não pode entrar para a galeria dos sonhadores, pois sonhadores sonham e fazem sonhar. Fidel era um produtor de pesadelos; ele deve entrar para a galeria dos assassinos, tiranos, genocidas. Seu lugar deve ser ao lado de Hitler, Mao, Stalin, Pol Pot, Arafat, Pinochet, Videla, Franco, Chávez, Maduro – todos assassinos sonhadores de uma igualdade impossível.
Parem de sonhar com a igualdade de oportunidades, de resultados. Sonhem com a igualdade política, a igualdade perante à lei, o fim dos privilégios que Fidel tinha e os políticos brasileiros têm como ninguém. Sonhem com a liberdade, respeitem as diferenças e as desigualdades. Respeitem o indivíduo.
Uma sociedade justa não é aquela que é livre de diferenças, onde todos são obrigados a serem tratados e a se comportarem como se fossem iguais. Uma sociedade justa é aquela onde somos livres para sermos o que somos: seres únicos, respeitados por sermos diferentes e reconhecidos como indivíduos desiguais.
Cá entre nós: esse pessoal não sonha com igualdade, sonha com o próprio enriquecimento através do exercício do poder absoluto. A igualdade é um mero pretexto e a igualdade na miséria é a inevitável consequência.
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Publicado originalmente em Instituto Liberal.
Revisado por Matheus Pacini.
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