EMPODERAMENTO: O CONCEITO QUE A ESQUERDA TORNOU INDIGESTO

“Empoderamento” é uma daquelas palavras que se tornaram essenciais e indispensáveis no cardápio das perversões linguísticas produzidas pela esquerda carnívora.

Muito tempo atrás, já escrevi dizendo que esse é um conceito que se tornou indigesto.

Fazendo uma analogia, é como se a esquerda, no afã de impor o pós-modernismo goela abaixo da sociedade, criasse uma fábrica de embutidos especializada em tirar palavras específicas do seu conteúdo original, reciclando-as com substâncias tóxicas.

Eu não sou fã de embutidos porque não sei o que tem ali dentro.

Ninguém com bom gosto engole essa palavra “empoderamento”, haja vista que a fábrica de embutidos da esquerda pós-moderna se encarregou de recheá-la com coisas que fazem mal.

Ocorre que não podemos, como seres humanos, animais que se alimentam de palavras, irmos dispensando-as até regredirmos aos tempos das cavernas onde apenas grunhíamos.

Por sinal, é nisso que a esquerda quer nos transformar: em primitivos seres selvagens vivendo na miséria e comendo plantas, como se todos quisessem viver nos lamaçais de Woodstock fazendo sexo livre, ouvindo Joan Baez e Bob Dylan e fumando maconha, tudo financiado pela mesada dos pais.

Precisamos reverter esse processo!

Não faz sentido deixar a esquerda dar às palavras o sentido que ela quer para que sirvam de alimento ao seu voraz apetite pelo poder.

Disseque cada palavra, analise-a, desintoxique-a, recondicione-a e devolva-a ao mercado com o conteúdo apropriado: essa é a única forma de vencermos essa verdadeira guerra linguística das salsichas e dos salsichões idiomáticos.

Empoderar o seu próprio ser é o que os indivíduos precisam descobrir para resistir e reverter os resultados nessa luta desigual que travamos contra o estado e seus protegidos associados, esses que querem viver cheios de privilégios à custa dos nossos direitos.

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Publicado originalmente em Gazeta do Povo.

Revisado por Matheus Pacini.

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