Dicas para fazer o que precisa ser feito

Às vezes, pessoas me dizem que resistem em “escrever seus pensamentos” ou usar alguma outra tática. Elas têm certeza de que isso as ajudaria, sabem que podem executar cada passo. No entanto, quando chega o momento de agir, enfrentam resistência.

Parece infantil ficar bloqueado contra algo que o ajudaria e seria fácil de implementar. Não é loucura. Você não deveria se sentir culpado por sentir o que está sentindo. Sentimentos são alertas, principalmente aqueles que não fazem sentido. Procure descobrir o motivo da sua resistência. Todos os bloqueios têm um motivo, às vezes, mais de um. Estas são as três causas possíveis:

  1. A forma como você executa uma atividade é dolorosa ou incômoda.

Por exemplo, se você se censura ao “por seus pensamentos no papel”, não alcançará seus objetivos. Se você está desesperado (batendo sua cabeça contra a parede) frente a um problema, sentirá frustração. Se as perguntas estiverem crescendo sem resposta, sentirá pressão. Sempre que seu subconsciente sentir que a atividade não vai ser divertida ou prazerosa, você enfrentará uma resistência para executá-la.

O motivo de ser doloroso é que você forçando a situação. Está pressionando suas emoções ou descartando ideias devido a uma visão fechada. Se a tarefa é supostamente fácil, esse sentimento é desnecessário e contraproducente. Você nunca deveria forçar sua mente. Ao invés disso, leve o processo de forma mais lenta com uma tática palatável como “escrever seus pensamentos”. A dor não é parte do processo: indica apenas que você precisa de um novo processo.

Isso não significa que você nunca vai experienciar dor ou desprazer. Às vezes, você precisa passar pela dor. Veja, um estado de luto é doloroso, porém necessário. É um processo de cura. Nesta situação, você não só precisa levar as coisas mais vagarosamente, mas também trabalhar para achar um significado no processo. Qual o valor do que você perdeu? Por que você o ama? Engolir a dor não fará você passar pelo estado de luto: o que trará a cura é a noção profunda do valor desse processo. Um processo de cura lhe torna mais forte porque lhe ajuda a entender por que algo importa para você. Encontre um significado, e o sofrimento do luta diminuirá.

  • Quando você faz uma tarefa, o conteúdo ativa uma dúvida sobre si.

Por exemplo, digamos que você precisa terminar um projeto em um prazo determinado, mas você não se sente capaz. Então, você começa a duvidar de si próprio, ou seja, se, de fato, conseguirá fazê-lo. Isso cria um bloqueio em relação à atividade e lhe desmotiva.

Porém se duvidar de si mesmo é a causa, introspecção e recalibração emocional são soluções. Essas dúvidas são falsas ou injustas (pois, examiná-las fará com que desapareçam), ou talvez ilustrem uma falta real de habilidade de habilidade. Neste caso, você precisa de um plano para preencher essa lacuna. Ficar na insegurança só lhe impede de evoluir. Introspectar e prestar atenção ao que é real e o que não é, fará você seguir em frente.

  • Às vezes, o problema não tem nenhuma relação com a tarefa

Eu aprendi que se não consigo entregar um trabalho num determinado tempo, algo está errado que não a ver com o trabalho, o que me faz pensar e me desvia de meu objetivo principal.

Se procurar bem, o problema deve estar bem na sua frente. Pode ser o prazo de um outro projeto se aproximando; uma situação pessoal que lhe traz tristeza; algo que está lhe deixando ansioso. Reservar um tempo para lidar separadamente com o problema é geralmente o melhor caminho.

Hesito em falar que você pode sempre achar a causa próxima de o porquê você não consegue realizar algo que você acha que deveria, e que é possível ser feito. Porém, direi que nunca é apropriado colocar a culpa na sua personalidade ou em que você é. Mesmo que haja alguns hábitos ruins envolvidos no problema, o único jeito de você mudar seus hábitos é analisando situações concretas e achando um jeito de seguir em frente compatível com sua psicologia. Você sempre tem escolhas, mas nem sempre são as escolhas que você gostaria de ter.

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Artigo publicado em Thinking Directions.

Tradução de Pietro Batalha

Revisado por Matheus Pacini.

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