Como identificar um marxista ou um pós-moderno?

Uma parte da sociedade brasileira tenta impor os preceitos que levaram à revolução marxista de 1917 na Rússia e suas congêneres em outros lugares do mundo.

  • Para essas pessoas, não importa que as teses que fundamentaram tais ações tenham sido refutadas antes mesmo de elas terem sido colocadas em prática.
  • Para essas pessoas, não importa que o marxismo tenha resultado em experiências devastadoras, levando populações inteiras à miséria, opressão e morte.
  • Para essas pessoas, não importa que se crie uma casta de privilegiados e uma vasta população subalterna de miseráveis escravos.
  • Para essas pessoas, não importa o que a realidade demonstra, o que a razão explica.
  • Para essas pessoas, não importa se estão a servir religiosamente a uma ideologia dogmática, ilógica, infundada, nociva e imoral.
  • Entre essas pessoas, não importa que haja aristocratas oligárquicos que lutam para fazer parte da casta de privilegiados e se possível comandar, através do uso da força, aqueles que foram perseguidos, segregados e espoliados.
  • Entre essas pessoas, existem os revoltados que não conseguem controlar seus impulsos bárbaros, transformando ressentimentos, tal como a inveja e a culpa, em manifestações movidas por raiva, ódio, destruição e morte.
  • Para essas pessoas, não importa a realidade objetiva que obliteram das próprias mentes com furor psicótico.
  • Para essas pessoas, o que importa é a produção de narrativas que dissimulam a verdade e são apresentadas com discursos exóticos, carregados de um verniz obscuro, uma camada superficial constituída de expressões vazias como justiça social, igualdade social, inclusão social e democracia.

A outra parte precisa reagir, mas precisa reagir com a racionalidade que falta aos que querem o marxismo, o pós-modernismo, o politicamente correto e um Estado opressor a governar as vidas dos indivíduos. Não se combate o que se despreza agindo igual. Isso é desprezar o que éramos quando reagimos em primeiro lugar.

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Publicado originalmente em Gazeta do Povo.

Revisado por Matheus Pacini.

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