Talvez tenha se perdido, mas havia um princípio por trás da ideia de trancar a maioria das pessoas em casa (exceto aquelas consideradas “essenciais”). O objetivo nunca foi combater o COVID-19. Os defensores do lockdown (ou de versões mais brandas de quarentena) reconhecem que todos serão, mais cedo ou mais tarde, expostos ao vírus, não importa o que façamos: sua ideia era apenas “desacelerar” o ritmo de contágio.
Entenderam? Estamos demitindo milhões de pessoas, fechando milhares de empresas, destruindo trilhões em capital e empobrecendo a todos não para parar, mas apenas para DESACELERAR a infecção.
E por que desacelerar é tão importante a ponto de prejudicarmos tantas pessoas? É fundamental, dizem, porque os hospitais não dispõem de leitos o suficiente. Pior ainda, são incapazes de expandir sua capacidade devido à escassez de todos os recursos – de médicos a respiradores.
Todo esse dano é causado para gerir a demanda por hospitais.
A razão pela qual o complexo de saúde é tão frágil é a infinidade de regulações, que exigem licenças, alvarás, certificados e milhões de burocratas com o poder de aprovar, ou não, qualquer coisa, até a fabricação de máscaras. Não é exagero dizer que tudo que não é obrigatório, é proibido.
Em outras palavras, os planejadores centrais administraram a oferta da indústria médica. Agora que a oferta administrada é insuficiente, querem também administrar a demanda. O seu emprego, poupança, negócio, sonhos e objetivos são apenas danos colaterais.
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Publicado originalmente em Keith Weiner Economics.
Traduzido por Bill Pedroso
Revisado por Matheus Pacini.
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