A VERDADE QUE OS GOVERNOS OMITEM SOBRE O PROTECIONISMO

Protecionismo, a palavra em voga.

Trata-se de mais um anticonceito que visa confundir em vez de esclarecer.

Protecionismo é a doutrina que “protegeria” o mercado interno de um país X daqueles que estariam dispostos a atacá-lo com práticas como preços baixos e/ou produtos melhores.

Para evitar que tal ataque ocorra, o governo desse país X decide intervir nas relações comerciais que empresas ou indivíduos mantêm com empresas ou indivíduos estabelecidos no exterior.

Tal intervenção é colocada em prática através de regulações que dificultam a importação dos produtos com intransponíveis barreiras aduaneiras que tomam a forma de burocracia pesada, exigências técnicas quanto à qualidade dos produtos (tornando sua aquisição inviável ou contraproducente) ou, impostos e penalizações que encarecem produtos e serviços, tirando toda a sua competitividade.

Se, por um lado, essas barreiras protegem o interesse daqueles que disputam o mercado local em desvantagem frente aos seus competidores estrangeiros por diversos motivos – desde a ineficiência operacional ou mercadológica, até os custos impostos pelo governo do próprio país – elas agridem os consumidores locais daqueles produtos [importados], pois esses são obrigados a pagar mais, artificialmente, pelo uso da coerção do governo, perdendo o poder aquisitivo que teriam para adquirir outros bens e serviços no presente ou no futuro com o que poupariam.

Além desses consumidores, empresários e trabalhadores que formam a cadeia produtiva de todos os outros bens e serviços, que venderiam mais em decorrência do maior poder aquisitivo dos consumidores, também são agredidos pelo protecionismo, fazendo com que, no fim das contas, toda a sociedade acabe empobrecendo para que uma determinada categoria, protegida pelo governo, beneficie-se pelos privilégios conquistados, em detrimento das demais que atuam naquele país.

O anticonceito “protecionismo” deveria ser substituído por “agressionismo” para representar de maneira mais fidedigna o mal gerado pela intervenção violenta do governo, mal esse que é muito maior que o bem que eles querem que você pense que está sendo feito com essa agressão ao inalienável direito dos indivíduos de comprar ou vender o que quiserem, pelo preço, com a qualidade e na quantidade que desejarem.

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Revisado por Matheus Pacini.

Publicado originalmente em Instituto Millenium.

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