A premissa do universo benevolente

É possível dividir a humanidade entre os que acreditam que o universo é malevolente, que a vida é trágica, caótica, indecifrável, e que os seres humanos foram agraciados com ela para sofrer; e os que acreditam que o universo é benevolente, regido por leis cognoscíveis que permitem aos seres humanos construir uma vida bela, cheia de realizações e momentos felizes.

À luz da história da humanidade, verificamos que as grandes tragédias ocorreram no governo dos primeiros, cabendo aos segundos resgatar seus semelhantes das garras e da cobiça dos primeiros.

Uma das formas pelas quais os malevolentes gostavam de se divertir era dizendo como cada indivíduo deveria viver sua vida. Ai de quem ousasse discrepar do roteiro! Era “convidado” a passar o resto de seus dias nas masmorras, ou simplesmente executado a sangue frio por contrariar o que lhe fora imposto.

Milhões de vidas foram perdidas ao longo dos séculos, principalmente durante os regimes horrendos que culminaram na II Guerra Mundial, e depois na Guerra Fria e em todos os programas de governos socialistas.

Vidas que seguiriam um certo rumo tiveram um novo destino. Algumas delas tiveram um fim indesejado, outras seguiram por cursos inesperados, mas acabaram tendo um final feliz.

Todos aqueles que tiveram de alguma maneira o curso de sua vida ou a de seus antepassados ceifados por seres malevolentes que não hesitaram em usar a força para impor seus desejos megalomaníacos só têm uma forma de responder aos seus algozes: reescrever suas vidas como desejaram, à revelia e em contraposição àquilo que os sádicos, no passado ou no presente, desejam que você, submissamente, obedeça.

Os supostos arquitetos e engenheiros sociais só podem ser derrotados quando suas cobaias os desobedecerem, tratando de transformar uma tragédia humanitária naquilo que o universo benevolente permite que se faça, cada um construindo livremente a sua felicidade para aproveitar ao máximo essa única, finita, curta e extraordinária experiência que é a vida.

Exista para você e não deixe que ninguém lhe diga o que fazer com a sua existência.

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Revisado por Matheus Pacini.

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