Nos últimos anos, a antiga filosofia grega do Estoicismo tem obtido renovada atenção do público. Livros populares recentes vendem o Estoicismo como um guia para o autodomínio, a resistência psicológica, a tranquilidade interior e a felicidade. Há o Guia para a boa vida: a antiga arte da alegria estóica (2009) de William Irvine; O obstáculo é o caminho: a arte atemporal de transformar tarefas em triunfo (2014) e O estóico diário: 366 meditações sobre sabedoria, perseverança e a arte de viver (2016) de Ryan Holiday; e Como ser um estóico: usando filosofia antiga para viver uma vida moderna (2017) de Massimo Pigliucci para citar alguns. A filosofia conquistou o interesse de CEOs, empreendedores, atletas e profissionais da tecnologia do Vale do Silício.
Há boas razões, todavia, para não adotar o Estoicismo como filosofia de vida, pois, apesar de levantar questões importantes, que são abordadas pelos livros supracitados, há diversos problemas com as respostas ali presentes.
O que depende ou não depende de nós
Tratamentos populares do Estoicismo geralmente abordam a ideia estoica de que algumas coisas “dependem de nós”, enquanto outras não, e que é crucial distinguir corretamente entre elas. Muitos dos defensores atuais do Estoicismo citam a famosa Oração da Serenidade para capturar a essência desse ponto: “Concedei-nos Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar as que posso, e a sabedoria para distinguir uma das outras.”
Em seu livro O estóico diário, Ryan Holiday, empresário e estrategista de mídia vende o seguinte ponto:
“A prática mais importante da filosofia estoica é diferenciar entre o que podemos – e o que não podemos – mudar; e o que podemos – e o que não podemos – influenciar. Um voo atrasa por conta do clima – nenhum impropério proferido contra o representante de uma companhia aérea porá fim a uma tempestade. Nenhuma quantidade de desejo o tornará mais alto ou mais baixo, nem o fará ter nascido num país diferente. Não importa o quanto você tente, você não pode forçar alguém a gostar de você. Além disso, o tempo dedicado a esses objetivos imutáveis é tempo não gasto em coisas que podemos mudar”[1]
Há algo correto nesse conselho, tal como ele é proposto. O problema, entretanto, é que o Estoicismo endossa o determinismo – a ideia de que nossas escolhas e ações são predeterminadas por fatores fora de nosso controle. Na prática, então, nada está sob o nosso controle: e se nada está, qual é a utilidade do conselho de Holiday, ou da Oração da Serenidade, ou do conselho de qualquer pessoa? Não há resposta filosófica consistente que não seja: “absolutamente nenhuma”[2].
Crísipo (280-206 a.C), o teórico chefe do Estoicismo, considerava que uma ação “depende de nós” (ou está sob nosso controle) se ela resulta, ao menos em parte, de uma causa que está dentro de nós. Contudo, ele também considerava que essas causas internas (nossos julgamentos, valores, motivos e escolhas) são o resultado inexorável de uma cadeia de causas anteriores (e igualmente inexoráveis) que chamou de Destino. Não importa o que você faça ou decida fazer – casar, largar o seu emprego ou pedir mais uma rodada de saquê – você tinha que fazê-lo; suas decisões e ações eram exigidas por fatores que antecedem o seu nascimento. Apesar de dizer que algumas coisas “dependem de nós” (estão sob o nosso controle), Crísipo nem endossa o livre-arbítrio, nem rejeita o determinismo.
Os estóicos frequentemente afirmam que, mesmo que os eventos não estejam sob o nosso controle, os nossos julgamentos sobre eles estão. A implicação disso, todavia, é que nossos julgamentos não têm nada a ver com o que acontece ou não conosco. Todo evento é predeterminado, devendo acontecer precisamente da forma como acontece, mas temos a escolha de aceita-los (ao invés de lamentá-los), entendendo-os como coisas fora do nosso controle e, ao menos para os estóicos, divinamente premeditados para o melhor. Como outro autor antigo coloca, refletindo sobre o Estoicismo:
“Eles também [Zeno (334 – 262 A.C) e Crísipo] afirmaram, seguindo esse modelo, que tudo é predestinado. Quando um cão é amarrado a um carro, se quiser segui-lo, ele já é puxado e segue, fazendo com que o seu ato espontâneo coincida com o necessário; mas se não quiser segui-lo, será obrigado a fazê-lo do mesmo jeito. Assim também é com os homens: mesmo se não quiserem, serão obrigados a seguir o seu destino.”[3]
A filosofia estoica nos deixa sem nenhum poder causal para impactar eventos; no máximo, com a habilidade (ainda não explicada) de aceitar voluntariamente a nossa coleira, acostumando-nos ao inevitável. Esse pode ser um falso consolo para alguns, mas não é exatamente uma perspectiva empoderante sobre a vida do indivíduo.
Para que uma filosofia seja útil como guia, ela deve ao menos reconhecer que nós temos algum controle volicional e genuíno sobre as nossas escolhas e ações – escolhas e ações que fazem a diferença em nosso “destino”.
Em seu livro Como ser um estóico, o filósofo da ciência Massimo Pigliucci parece reconhecer esse problema. Mas o jeito como lida com esse e outros problemas é “atualizar” o Estoicismo, transformando-o em algo que ele nunca foi.
“Muitas das noções particulares desenvolvidas pelos antigos estóicos deram lugar a novas ideias introduzidas pela ciência e filosofia modernas e, por isso, precisam ser atualizadas. Por exemplo… a dicotomia clara adotada pelos estóicos entre o que está ou não sob o nosso controle (depende de nós) é muito estrita: além de nossos pensamentos e atitudes, há algumas coisas que podemos, e dependendo das circunstâncias, devemos influenciar – até o ponto em que reconhecemos que não há mais nada que possamos fazer.”[4]
Além de abandonar o determinismo estoico, Pigliucci abandona a doutrina estóica central de que um Deus vivo e racional permeia o universo e ordena providencialmente tudo para o melhor – substituindo-a pelo ateísmo, pela seleção natural darwiniana e pela noção científica moderna de causalidade. Quaisquer que sejam os méritos dessas mudanças, o que sobrevive em Como ser um estóico não é Estoicismo[5].
O determinismo que permeia o Estoicismo é provavelmente a razão porque muitos dos que hoje o promovem foquem desproporcionalmente em Epiteto (55 – 105), um estoico do período tardio da Roma Imperial, que defendia que a faculdade humana de julgar era completamente livre e irrestrita – irrestrita, diz Epiteto, até por Deus. Não fica claro, porém, se Epíteto estava tentando introduzir a ideia de livre-arbítrio no Estoicismo[6].
Baseando-se na doutrina estoica de que as nossas almas são fragmentos de Deus, Epiteto declarou que, da mesma forma que Deus é completamente livre, assim também é a nossa faculdade de julgamento. A questão de como uma faculdade irrestrita de julgamento poderia ser consistente com a visão determinista de mundo do Estoicismo não parece ter sido motivo de preocupação.
A interpretação mais provável é a de que Epíteto considerava que os nossos julgamentos afetavam apenas a nossa vida mental, enquanto os eventos em si aconteciam da forma que Deus (ou o Destino) tivessem decidido. De qualquer forma, a liberdade, para Epiteto, não é uma questão de possuir a habilidade de controlar ou impactar os eventos das nossas vidas – ela é uma questão de ser livre da dor e frustração que advêm em decorrência de querer que os eventos ocorram doutra forma.
Como escreve Anthony Long, um dos estudiosos mais proeminentes de Epíteto:
“A nossa responsabilidade enquanto indivíduos se entende apenas à área em que somos capazes de ser autônomos – a saber, o “uso apropriado das impressões mentais” (I. 12.34). Todo resto é de decisão de Deus; a nós cabe apenas a preocupação de nos adaptar a isso, entendendo a sua racionalidade no sistema inevitável e providencial do mundo.”[7]
Logo, apesar de os estóicos levantarem a importante questão do que está ou não sob nosso controle, eles são incapazes de oferecer qualquer coisa que se aproxime de um ponto de vista satisfatório sobre o assunto.
Conselhos sobre distinguir o que está ou não sob o nosso controle (e agir de acordo) se baseiam no fato de que os seres humanos têm livre arbítrio, e só têm sentido nesse contexto. Aceitar esse fato requer a rejeição da visão básica sobre a realidade presente no Estoicismo: sua estrutura determinista, incluindo suas exortações de que nos acomodemos de bom grado aos eventos.
A visão estóica sobre a valoração
Considere outro aspecto do Estoicismo enfatizado por livros populares recentes. Os estóicos insistem, com razão, que o seu bem-estar psicológico é profundamente afetado por aquilo que você valoriza e que, portanto, você precisa pensar cuidadosamente sobre o que é verdadeiramente valioso na vida, e sobre o que não é.
Em seu livro Um Guia para a boa vida: a antiga arte da alegria estóica, o professor de filosofia William Irvine explica esse ponto, segundo uma perspectiva estóica, da seguinte forma:
“Como coloca Epiteto: ‘o que incomoda as pessoas não são as coisas em si, mas seus julgamentos a respeito dessas coisas’. Para entender melhor essa afirmação, suponha que alguém me prive de minha propriedade. Ele me causou dano apenas se a minha opinião for a de que minha propriedade tinha valor real. Suponha, para fins de ilustração, que alguém roube uma gaiola de pássaros do meu quintal. Se eu gostava dela, ficarei consideravelmente chateado com o roubo… Se for indiferente a ela, todavia, eu não ficarei chateado com essa perda… A minha tranquilidade não será interrompida… As coisas que acontecem comigo me causam dano? Tudo depende, dizem os estóicos, de meus valores. Eles me recordariam que meus valores são coisas sobre as quais eu tenho total controle. Por conta disso, se algum fator externo me causa dano, a culpa é minha: eu deveria ter adotado valores diferentes.”[8]
É claro que, se você aceita o determinismo, você não tem controle algum sobre o que você valora, e o conselho de Irvine [e dos estoicos] é inútil. Se você aceita a ideia insensata de que os eventos não estão sob o seu controle, mas seus julgamentos sobre eles sim, a visão estóica sobre o que você deveria ou não valorar é tão castrante para a sua vida quanto o seu aspecto determinista.
Como Irvine menciona, os estóicos consideram que você só deveria valorar coisas sobre as quais tem controle – e, para os estóicos relevantes, isso significa primariamente os seus julgamentos e, de forma derivada, as suas emoções e o caráter moral resultante. Se você valora qualquer coisa que não está sob o seu controle, você estimará coisas que o destino pode lhe tirar a qualquer momento, levando a uma vida de dor e frustração. Como resultado, eles consideram que toda a gama de valores que sustentam e melhoram a vida – riqueza, arte, tecnologia, sucesso profissional, família, etc. – não devem ser pensados como coisas que possuem qualquer valor genuíno – e você não deve se apegar ou cuidar delas como se fossem verdadeiramente importantes[9]. Para manter essa perspectiva, os estóicos propõem que se treine regularmente para ver esses valores como coisas sem importância.
Marco Aurélio (121 – 180) nos dá um exemplo impressionante (e perturbador) dessa prática em sua própria vida:
“Quando tiveres carne e outros petiscos à tua frente reflete: Isto é peixe morto, ou aves, ou galináceos, ou porco; ou: Este Falerno é uma parte do sumo de um punhado de cachos de uva; o meu manto purpúreo é lã tingida com um pouco de sangue de um marisco; a cópula é a fricção dos membros e uma ejaculação. Reflexões deste tipo vão ao fundo das coisas, penetrando nelas e expondo a sua verdadeira natureza. O mesmo processo deve ser aplicado a toda a vida. Quando as credenciais de uma coisa parecem muito plausíveis, desnuda-a, observa a sua trivialidade, e despe-a do manto de verborreia que lhe dá dignidade. A presunção é o que há de mais enganador, mas nunca ela é mais ilusória do que quando tu te convences de que o teu trabalho é muito meritório.”[10]
Como Epiteto conhecidamente coloca:
“Quando você se dedicar a alguma coisa, não a considere como irremovível, mas como fazendo parte da mesma classe de coisas como uma jarra ou um copo, para que, quando ela se quebre, você se lembre disso e não se perturbe. Assim é o caso do amor, se você beijar a sua criança ou o seu irmão ou o seu amigo, nunca permita que os seus pensamentos sobre eles sigam o caminho completo, e não se permita elevar tanto quanto o seu sentimento quer, mas cheque-o e restrinja-o… Ademais, no exato momento em que você estiver aproveitando algo, exponha-se à impressão oposta. Qual é o dano em, enquanto você estiver beijando a sua pequena criança, dizer: Amanhã você morrerá, ou para o seu amigo, de forma semelhante: Amanhã um de nós irá embora e nós não nos veremos mais?”[11]
Desde uma perspectiva psicológica, essa abordagem para com os valores é fundamentalmente uma tentativa de evitar a dor, a frustração e a perda num mundo onde tudo que você pode querer, amar ou apreciar é efêmero, fácil de perder e precariamente mantido. Enquanto você investir em coisas sobre as quais você não tem controle, dizem eles, estará condenado à infelicidade.
Agora, é verdade que valorar intensamente a vida e as coisas que você ama envolve a possibilidade de dor, perda e decepção, por vezes aguda. O conselho do Estoicismo é se tornar imune a essa possibilidade, matando a sua capacidade de valorar. Essa não é uma receita para a paz interna; é uma receita para destruir qualquer possibilidade de felicidade.
Perceber e aceitar que a sua vida é finita é a maior razão para valorá-la intensamente, derivando dela todo e qualquer momento possível de alegria. Isso requer esforço, investimento emocional e o risco da dor. Sim, um dia o seu filho morrerá, mas isso não significa que, enquanto ele viver, você deva reprimir – ou até mesmo moderar – o seu amor por ele. Pelo contrário, evitar amar “demais” é evitar amar. Restringir emoções como o amor, a euforia, a alegria, a paixão, é matar a própria capacidade de viver. O ponto de vista estoico a respeito dos valores é, no final das contas, anti-valor[12].
A esse respeito, o diário privado de Marco Aurélio – hoje chamado de suas Meditações – serve de testemunha, ainda que indireta. Por um lado, ele afirma com devoção a doutrina estóica de que tudo o que acontece é divinamente ordenado para o melhor. Mas, por conta de sua abordagem estóica à valoração, ele conclui que, nesse melhor mundo possível, há muito pouco a amar. Ele reflete muito sobre a vaidade da existência, a insignificância da vida, a falta de sentido de muitos elementos que compõe a existência humana. “Em conjunto, os negócios humanos devem ser considerados efêmeros e de pouco valor: ontem esperma, amanhã uma múmia ou cinzas”[13].
Na introdução à sua tradução das Meditações, o professor de clássicos Gregory Hays nota corretamente que “Marco não nos oferece meios para atingir a felicidade, mas apenas meios de resistir à dor”. Hays continua:
“O Estoicismo das Meditações é fundamentalmente uma filosofia defensiva; é digna de nota a quantidade de imagens militares recorrentes, de referências à alma como “ocupando um posto” ou “estacionada”, à famosa imagem da mente como uma fortaleza invulnerável (8.48). Essas imagens não são exclusivas de Marco, mas é possível imaginar que elas possam ter tido um significado especial para um imperador cujos últimos anos foram gastos “em guerra, longe de casa” (2.17). Para Marco, a vida era uma batalha, e muitas vezes deve ter parecido – o que, de certa forma, ela deve sempre ser – uma batalha prestes a ser perdida.”[14]
Marco Aurélio adotou uma filosofia que prometia resistência e paz interna no que ele considerava um mundo hostil. Mas essa era uma promessa falsa. Da perspectiva dos essenciais filosóficos, a abordagem estóica com respeito à vida e à valoração era antitética à felicidade e contra tudo que faz a vida valer a pena ser vivida. Julgando a partir das Meditações, ela o insensibilizou (e insensibilizaria qualquer um) à vida.
Filosofia e a necessidade de integrar princípios
Alguém poderia perguntar: Se a filosofia estóica, levada a sério, é tão ruim assim, não poderíamos adotar uma espécie de “Estoicismo de cafeteria”, escolhendo aqui e ali os elementos que consideramos úteis, modificando algumas partes enquanto descartamos o resto?
A resposta é: Sim, claro que podemos. Mas é importante saber, explicitamente, que é isso que estamos fazendo. Porque, na medida em que adotamos essa abordagem, já não estamos praticando o Estoicismo, mas sim abandonando e confiando implicitamente em ideias filosóficas diferentes (e, muitas vezes, não identificadas). Para realmente ter o valor da orientação filosófica, precisaríamos identificar as nossas ideias implícitas e integrá-las para ver se o resultado final é uma estrutura funcional para a vida, ou simplesmente um pacote inconsistente de dicas úteis, princípios sem base ou falsidades, que não podem nos levar consistentemente em direção à felicidade.
Para levar a sério e se beneficiar de conselhos sobre o que está ou não sob o nosso controle, precisaríamos rejeitar qualquer forma de determinismo (estoico ou moderno) e abraçar o fato de que temos livre-arbítrio – e isso requer pensar cuidadosamente sobre o que está ou não em nosso poder mudar, para que possamos formular nossos objetivos e orientar os nossos esforços de forma racional.
De forma semelhante, para se beneficiar de conselhos sobre perseguir valores genuínos, precisaríamos de uma concepção racional sobre o que valorar – não uma que está ligada a uma visão de mundo determinista na qual, supostamente, o melhor que podemos fazer é aceitar o nosso destino e nos divorciar dos nossos valores para minimizar a dor. Na verdade, precisaríamos perseguir precisamente o tipo de valores que mantêm e enriquecem a vida que o Estoicismo nos incita a ignorar.
O meu ponto, por fim, é que, ao contrário da visão de mundo estóica, nós vivemos em um universo no qual é possível alcançar a felicidade genuína, desde que entendamos o que é preciso para alcança-la, e que nos esforcemos e pensemos tal como necessário. Dessa forma, a vida pode ser, e deve ser, uma jornada ambiciosa e implacável pela felicidade e alegria pessoais, porque a busca e a realização desses valores é o que faz a vida ter significado e valor.
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Publicado originalmente em The New Ideal.
Traduzido por Bill Pedroso.
Revisado por Matheus Pacini.
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[1] Ryan Holiday e Stephen Hanselman, The Daily Stoic: 366 Meditations on Wisdom, Perseverance, and the Art of Living (New York: Portfolio, 2016), 9.
[2] Uma discussão precisa e de cabeça clara sobre essa tensão no estoicismo por um autor simpático à filosofia em questão pode ser encontrada o Apêndice 1 do Stoic Serenity: A Practical Course on Finding Inner Peace (Lulu.com, 2006), de Keith Seddon.
[3] A. A. Long e D. N Sedley, The Hellenistic Philosophers, vol. 1 (Cambridge: Cambridge University Press, 1987), sec. 62A, 386.
[4] Massimo Pigliucci, How to Be a Stoic: Using Ancient Philosophy to Live a Modern Life (New York: Basic Books, 2017), 11.
[5] Em um artigo recente “Pode o Estoicismo nos Fazer Feliz?” Carlos Fraenkel, um professor de filosofia e estudos judaicos da McGill University, critica corretamente Pigliucci nesse ponto.
[6] Para citações e um sumário das principais interpretações acadêmicas a respeito desse ponto, ver o Epictetus: A Stoic and Socratic Guide to Life (Oxford: Oxford University Press, 2002), 229–30, de A. A. Long.
[7] Long, Epictetus, 153.
[8] William Irvine, A Guide to the Good Life: The Ancient Art of Stoic Joy (Oxford: Oxford University Press, 2009), 146–47.
[9] Muitos estóicos (ainda que não todos) admitiram que alguma dessas coisas, apesar de não serem valores genuínos, são ainda assim preferíveis – e.g. a saúde no lugar da doença, o prazer no lugar da dor. Mas eles mantiveram firmemente que não se deve apegar a essas coisas como se elas tivessem algum valor verdadeiro.
[10] Marco Aurélio, The Meditations, bk. VI.13 (traduzido por G. M. A. Grube).
[11] Epiteto, Discourses, 3.24, 84–88, in Long, Epictetus, 248.
[12] Esse é um ponto que os defensores modernos do Estoicismo significativamente minimizam ou reescrevem.
[13] Marco Aurélio, The Meditations, bk. IV.48 (traduzido por G. M. A. Grube).
[14] Marco Aurélio, Meditations, traduzido para o Inglês com introdução e notas por Gregory Hays.
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