Tirando os invejosos e ressentidos patológicos, ninguém se preocupa se vai ter mais ou menos do que o vizinho.
As pessoas querem enriquecer para satisfazer seus sonhos, desejos e propósitos. Pessoas em sã consciência não ficam pensando que devem ter mais do que as outras, elas querem ter mais do que tinham ontem, porque assim se sentem motivadas a seguir criando, produzindo, trabalhando para terem uma vida melhor, mais confortável.
O que deixa as pessoas sãs indignadas é ver corruptos, trapaceiros, farsantes, bandidos, enriquecendo impunemente, principalmente com o dinheiro obtido imoral e violentamente de quem age honestamente.
Essa conversa fiada de que o problema da humanidade é a desigualdade social é um pretexto para governantes sórdidos e seus cúmplices do setor privado intervirem e culparem os que enriquecem legitimamente, apontando-os como bodes expiatórios abrindo caminho à espoliação, pilhagem e divisão do butim entre os criminosos.
São tantos fatos históricos que corroboram essa conclusão que só não vê quem é estúpido, cego ou evade, afastando o olhar de propósito. “Ain, o problema é a desigualdade social…”. Não! O problema é a pobreza.
A desigualdade social é necessária, sendo um fato da realidade que aqueles que quiseram combatê-la acabarão matando milhões de pessoas em nome de uma fajuta igualdade da qual os assassinos impiedosos nunca quiseram participar. Abra a porteira para o igualitarismo, e esse monstro nunca mais poderá ser contido.
Tem inveja dos que são mais ricos que você? Troque esse sentimento ridículo por uma virtude qualquer. Tenha autoestima. Seja produtivo e justo. Sente culpa? Verifique suas premissas. O que não te deixa dormir em paz com a tua consciência? Se acha que não merece o que tem, faça filantropia ou vá ser monge no Tibet. Mas não se sinta culpado de ter a melhor vista do planeta com o Himalaia ali ao lado. Agora, se ficar tentado a subir o Monte Everest, não se esqueça de que nem todo mundo consegue. Maldita desigualdade.