Muitas pessoas parecem vacilar entre “fazer o que é certo” e “perseguir sua felicidade”, o que, em grande parte devido à sua educação religiosa, coloca-as em um dilema. Fazer o que é certo geralmente significa cumprir o “seu dever” ou seguir princípios não relacionados a uma vida feliz na Terra. Segundo a maioria das religiões e filosofias, uma vida feliz é considerada “egoísta”, devendo, portanto, ser evitada.
Assim, para buscar sua felicidade, muitas pessoas evitam a moralidade e apenas fazem o que têm vontade: agem de acordo com seus desejos, em um esforço para se satisfazerem. O problema é que ambas as posições não favorecem uma vida feliz: a moralidade religiosa, por condenar a felicidade na Terra, versus o “seguir os próprios ímpetos”, por trazer consequências ruins a quem pratica. O sofrimento é considerado uma virtude na maioria das moralidades, porém nenhum homem razoável quer sofrer a vida inteira; então, a saída é trapacear de vez em quando para fazer o que se tem vontade.
Mas os ímpetos (ou as emoções de alguém) não são ferramentas de cognição (pensamento) e não são pré-programados para trazer sucesso ao individuo. Considere o vício em drogas, por exemplo: ele pode sim fazer você se sentir bem enquanto durar seu efeito, mas a custo de debilitar sua capacidade de julgamento e arriscar a sua vida. A realidade permanece, mesmo que você se desconecte dela. Então, pular do telhado de uma casa estando drogado trará graves consequências, mesmo que você pense que sairá ileso.
Confira o artigo completo abaixo.