O PROBLEMA DA INVEJA
Se houve um sentimento que alimentou o populismo argentino ao longo de nossa história, foi o da inveja. Dos caudilhos a Rosas, de Perón a Galtieri, de Néstor a Cristina.
A inveja tem sido a droga que nós, argentinos, usamos para redirecionar nossas frustrações e inseguranças. Usamos isso para transformar impotência em ódio, direcionando-o para terceiros cuja única falha foi ter sucesso em empreendimentos em que nós fracassamos.
A quem odiamos? Àquele que ousou revelar nossa falta de aptidão e incapacidade.
Como ele fez tal revelação? Atreveu-se a mostrar suas qualidades, capacidades e aptidões.
Em dois excelentes podcasts, o filósofo canadense-americano Stephen Hicks, autor do best-seller Guerra cultural: Como o pós-modernismo criou uma narrativa de desconstrução do ocidente refere-se à inveja como um sentimento autodestrutivo e autoSsabotador.
Confira a reflexão de Eduardo Marty.