Ambição é a busca sistemática dos seus objetivos, e a melhora constante dos métodos para como alcançá-los.

Da mesma forma que a palavra “egoísmo”, e pelas mesmas razões, a palavra “ambição” teve seu significado pervertido e hoje tal se resume à “busca de objetivos duvidosos ou malignos, tais como a ânsia de poder”. Não restou nenhum conceito que denota a busca de valores reais. Sem dúvida, “ambição”, como tal, é um conceito neutro: julgar se uma ambição específica é moral ou imoral depende da natureza do objetivo.

Um grande cientista ou artista é o mais apaixonadamente ambicioso dos homens. Um demagogo em busca de poder político é ambicioso, bem como um alpinista social em busca de “prestígio”. Também o é um trabalhador modesto que trabalha de forma consciente para ter sua casa própria. O denominador comum é a motivação para melhorar as condições da própria existência, sejam elas concebidas de forma mais ampla ou restrita.

(“Melhorar é um termo moral que depende do padrão de valor individual. Uma ambição guiada por um padrão irracional não resulta, de fato, em uma melhora, senão numa autodestruição.)

 

Politicamente, o objetivo da tendência dominante hoje em dia é o estatismo. Filosoficamente, o objetivo é a destruição da razão. Psicologicamente, é a erosão da ambição.

O objetivo político presume os outros dois. A característica humana requerida pelo estatismo é a docilidade, a qual é produto do desespero e da estagnação intelectual. Homens pensantes não podem ser dominados; os homens ambiciosos nunca ficam estagnados.[1]

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Revisão de Matheus Pacini

Publicado originalmente em Ayn Rand Lexicon.

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[1] Rand, Ayn. Tax credits for education, The Ayn Rand Letter. p. 15.