‘valor’ é aquilo que se age para ganhar ou conservar; ‘virtude’ é o ato por meio do qual se ganha ou se conserva o valor.[1]

 

o homem tem uma única alternativa básica: pensar ou não, e é essa a medida da sua virtude. A perfeição moral é a racionalidade absoluta, não o seu grau de inteligência, porém a utilização integral e implacável da sua mente; não a extensão dos seus conhecimentos, e sim a aceitação da razão como um absoluto.[2]

 

“a minha moralidade, a moralidade da razão, está contida num único axioma: a existência existe – e numa única escolha: viver. O restante decorre dessas duas coisas. Para viver, o homem precisa de três coisas como valores supremos e dominadores de sua vida: razão, determinação e amor-próprio. Razão, seu único instrumento para adquirir conhecimento; determinação, sua escolha da felicidade que esse instrumento busca realizar; amor-próprio, sua certeza inabalável de que sua mente tem competência para pensar e sua pessoa merece a felicidade, ou seja: merece viver. Esses três valores implicam e requerem todas as virtudes do homem, e todas elas decorrem da relação entre existência e consciência: racionalidade, independência, integridade, honestidade, justiça, produtividade, orgulho.[3]

 

a virtude não é um fim em si. Ela não é sua própria recompensa, nem um sacrifício em prol do mal. A vida é a recompensa da virtude – e a felicidade é o objetivo e a recompensa da vida.[4]

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tradução de editora sextante

publicado originalmente em ayn rand lexicon

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[1] rand, ayn. a revolta de atlas. trad. De paulo henriques britto. Rio de janeiro: sextante, 2010. P. Volume iii, p. 335-336

[2] rand, ayn. a revolta de atlas. trad. De paulo henriques britto. Rio de janeiro: sextante, 2010. Volume iii, p. 383-384

[3] rand, ayn. a revolta de atlas. trad. De paulo henriques britto. Rio de janeiro: sextante, 2010. Volume iii,  p. 341 

[4] rand, ayn. a revolta de atlas. trad. De paulo henriques britto. Rio de janeiro: sextante, 2010. P. Volume iii,  p.337-338 

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