"os salários artificialmente altos forçados na economia devido à sindicalização obrigatória impõem dificuldades econômicas a outros grupos, especialmente, o dos trabalhadores não sindicalizados e o dos trabalhadores não qualificados – os quais são expulsos gradualmente do mercado. O desemprego generalizado atual é o resultado de privilégios das organizações de trabalhadores (sindicatos), e de medidas relacionadas como as leis do salário mínimo. Os sindicatos apoiam essas e outras medidas de legislação intervencionista, acreditando, aparentemente, que os custos são pagos pelos impostos dos ricos. O crescimento da inflação demonstrou que a principal vítima do gasto público e dos impostos é a classe média. Os sindicatos são parte da classe média – e o valor real dos “benefícios sociais” conseguidos à força pelos trabalhadores está sendo destruído[1]."

 

"os sindicatos têm sido muito mais sensíveis aos perigos do poder governamental, e muito mais conscientes das questões ideológicas. Seus porta-vozes têm lutado contra o governo com confiança moral e, de forma adequada, cada vez que viram seus direitos ameaçados. A preocupação deles só apareceu para defender seus direitos; e quem defende seus próprios direitos está defendendo os direitos de todos. Contudo, eles mantinham uma política contraditória, que não podia se manter por muito tempo. Em muitas questões, sobretudo ao apoiar a legislação do estado de bem-estar social –violaram os direitos dos trabalhadores e alimentaram o crescimento do poder do governo. Hoje, os trabalhadores em geral são as primeiras vítimas do avanço do estatismo. Foram os empresários, e não os sindicatos, que iniciaram a política de intervenção do estado na economia (desde o século xix), e os empresários foram a primeira vítima. Os trabalhadores em geral adotaram a mesma política e terão o mesmo destino. Quem vive pela espada legislativa, por ela morrerá[2]."

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tradução de matheus pacini

publicado originalmente em ayn rand lexicon

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[1] rand, ayn. the ayn rand letter, i, p. 23

[2] rand, ayn. the ayn rand letter, i, p. 3

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