o princípio político básico da ética objetivista é: nenhum homem pode iniciar o uso de força física contra os outros. Nenhum homem — ou grupo, ou sociedade, ou governo — possui o direito de assumir o papel de um criminoso e começar a utilização da compulsão física contra qualquer homem. Os homens têm o direito de usar a força física apenas em retaliação e apenas contra aqueles que iniciam seu uso. O princípio ético envolvido é simples e bem-definido: é a diferença entre assassinato e legítima defesa. Um assaltante procura ganhar um valor ou riqueza matando sua vítima; a vítima não fica mais rica matando o assaltante. O princípio é: nenhum homem pode obter qualquer valor de outro recorrendo à força física.[1]

 

“é apenas como retaliação que a força pode ser usada – e somente contra a pessoa que foi a primeira a usá-la. Não, não compartilho da maldade dela nem me rebaixo ao seu conceito de moralidade. Apenas lhe concedo sua escolha, a destruição, a única destruição que ela tinha o direito de escolher: a dela mesma. Ela usa a força para se apossar de um valor; eu a uso apenas para destruir a destruição. O assaltante tenta enriquecer me matando; eu não me torno mais rico quando mato o assaltante. Não busco valores por meio do mal, nem submeto meus valores ao mal.[2]

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tradução de matheus pacini

publicado originalmente em ayn rand lexicon.

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[1] rand, ayn. a virtude do egoísmo. Trad. De on line-assessoria em idiomas. Porto alegre: ed. Ortiz/iee, 1991. P. 44

[2] rand, ayn. a revolta de atlas. trad. De paulo henriques britto. Rio de janeiro: sextante, 2010. V iii, p. 346-347