“para uma mulher enquanto mulher, a essência da feminilidade é o culto ao herói – o desejo de reverenciar o homem. ‘reverenciar’ não significa dependência, obediência ou qualquer coisa que implique inferioridade. Significa um tipo intenso de admiração; e admiração é uma emoção que só pode ser experimentada por uma pessoa de caráter forte e juízos de valor independentes. Um tipo dependente de mulher não é uma admiradora, mas uma exploradora de homens. O culto ao herói é uma virtude exigente: a mulher tem que ser digna disso e do herói que ela cultua. Intelectual e moralmente, isto é, enquanto ser humano, ela tem que ser sua igual; assim, o objeto do seu culto é especificamente a masculinidade dele, não uma virtude humana que possa faltar a ela.

isso não significa que uma mulher feminina sinta ou projete o culto ao herói para qualquer e todo homem individual; enquanto seres humanos, muitos deles podem, de fato, ser inferiores a ela. O seu culto é uma emoção abstrata ao conceito metafísico de masculinidade enquanto tal – a qual ela experimenta completa e concretamente apenas com o homem que ela ama, mas que ilumina a sua atitude em direção a todos os homens. Isso não significa que há uma intenção romântica ou sexual na atitude dela para com todos os homens; muito pelo contrário: quanto maior a sua visão da masculinidade, mais severamente exigente serão os seus padrões. Isso significa que ela nunca perde a consciência da sua verdadeira identidade sexual e da identidade sexual deles. Significa que uma mulher adequadamente feminina não trata os homens como se ela fosse sua camarada, irmã, mãe – ou líder.”[1]

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tradução de breno barreto.

publicado originalmente em ayn rand lexicon

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[1] rand, ayn. "an answer to readers (about a woman president),” the objectivist, dez. 1968, p. 1

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