os modernos místicos dos músculos que propõem a alternativa fraudulenta ‘direitos humanos’ em oposição a ‘direitos de propriedade’, como se aqueles pudessem existir sem estes, estão fazendo uma última tentativa grotesca de restabelecer a doutrina da alma em oposição ao corpo. Somente um fantasma pode existir sem propriedade material; somente um escravo pode trabalhar sem o direito de guardar para si o produto de seu esforço. A doutrina segundo a qual os ‘direitos humanos’ são superiores aos ‘direitos de propriedade’ simplesmente significa que alguns seres humanos têm o direito de transformar os outros em propriedade. Como os competentes nada têm a ganhar dos incompetentes, isso quer dizer que os incompetentes têm o direito de ter como propriedade sua aqueles que são melhores do que eles e usá-los como gado produtor. Quem considera isso humano e direito não tem direito de ser considerado humano.[1]

 

quando você julgar o socialismo, não se engane sobre a sua natureza. Lembre-se de que não há a tal dicotomia de “direitos humanos” versus “direito de propriedade”. Nenhum direito humano pode existir sem direito à propriedade. Já que os produtos materiais são produzidos pela mente e esforço de homens individuais, e são necessários para sustentar suas vidas, se o produtor não possui o resultado de seu esforço, não possui sua própria vida. Negar os direitos de propriedade significa transformar homens em propriedades possuídas pelo estado. Quem quer que reivindique o “direito” a “redistribuir” a riqueza produzida por outros, estará reivindicando o “direito” de tratar os seres humanos como um bem móvel.[2]

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revisado por matheus pacini

publicado originalmente em ayn rand lexicon

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[1] rand, ayn. a revolta de atlas. trad. De paulo henriques britto. Rio de janeiro: sextante, 2010. V iii, p. 387

[2] rand, ayn. a virtude do egoísmo. Trad. De on line-assessoria em idiomas. Porto alegre: ed. Ortiz/iee, 1991. P.117

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