conhecimento é a compreensão mental de um fato (ou fatos) da realidade, com base na observação perceptual ou por um processo de raciocínio baseado na observação perceptual.[1]

 

a realidade é o que existe; o irreal não existe; o irreal é meramente uma negação da existência, o conteúdo de uma consciência humana quando tenta abandonar a razão. A verdade é o reconhecimento da realidade; a razão é o único meio de conhecimento do homem, é o seu único critério de verdade.[2]

 

a única dívida filosófica que reconheço é com aristóteles. Estou em profundo desacordo com muitas partes de sua filosofia, porém a sua definição das leis da lógica e dos meios de conhecimento humano é um feito tão importante que os seus erros são irrelevantes em comparação. Meu tributo a ele está nos títulos das três partes de a revolta de atlas.[3]

 

na história da filosofia – com poucas e raras exceções – as teorias epistemológicas consistiram em tentativas de fugir de qualquer das questões fundamentais, das quais não se pode escapar. Aos homens foi ensinado que o conhecimento é impossível (ceticismo), ou que está disponível sem nenhum esforço (misticismo). Essas duas posições parecem ser antagonistas; são, todavia, duas variantes do mesmo tema, duas faces da mesma fraudulenta moeda: a tentativa de fugir da responsabilidade do conhecimento racional e do absolutismo da realidade – a tentativa de impor a primazia da consciência sobre a primazia da existência.[4]

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tradução de matheus pacini

publicado originalmente em ayn rand lexicon

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[1] rand, ayn. introduction to objectivist epistemology, “definitions”. P. 51

[2] peikoff, leonard. objetivismo: a filosofia de ayn rand. P.. 35

[3] peikoff, leonard. objetivismo: a filosofia de ayn rand. P. 70

[4] peikoff, leonard. objetivismo: a filosofia de ayn rand. P. 90

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