a consequência necessária do direito do homem à vida é seu à autodefesa. Em uma sociedade civilizada, a força pode ser utilizada somente contra aqueles que iniciam o seu uso. Todas as razões que tomam a iniciação da força física um mal, tornam o uso retaliativo da força física um imperativo moral.
se alguma sociedade “pacifista” renunciasse ao uso retaliativo da força, seria deixada desamparadamente à mercê do primeiro vigarista que decidisse ser imoral. Esta sociedade alcançaria o oposto de sua intenção: ao invés de abolir o mal, encorajá-lo-ia e recompensá-lo-ia.[1]
o indivíduo possui o direito à autodefesa e esse é o direito que ele delega ao governo, para o propósito de sua execução ordenada e legal.[2]
o único objetivo correto de um governo é proteger os direitos do homem, ou seja: protegê-lo da violência física. Um governo correto é apenas um policial, atuando como agente da legítima defesa do homem, e, como tal, pode recorrer à força apenas contra aqueles que tomam a iniciativa de usar a força.[3]
assim como o indivíduo tem o direito à autodefesa, também tem o país livre, se atacado. Mas isso não concede ao governo o direito de alistar homens ao serviço militar – ato que é a violação estatista mais flagrante do direito do homem à sua própria vida.[4]
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publicado originalmente em ayn rand lexicon
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[1] rand, ayn. a virtude do egoísmo. Trad. De on line-assessoria em idiomas. Porto alegre: ed. Ortiz/iee, 1991. P. 137
[2] rand, ayn. capitalism: the unknown ideal. new york: signet books, 1950. P. 40
[3] rand, ayn. a revolta de atlas. trad. De paulo henriques britto. Rio de janeiro: sextante, 2010. V iii, p. 320
[4] rand, ayn. for the new intellectual. new york: signet books, 1950. p. 40
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