Sobre a individualidade

Nenhuma filosofia ou religião tira a individualidade de quem quer que seja. Quando você segue dogmas estabelecidos por uma religião ou princípios validados pela ciência e pela lógica, você está utilizando o seu livre-arbítrio.

Como Deus não existe, a não ser na cabeça dos que nele acreditam, quem segue revelações divinas está seguindo manifestações racionalistas, sejam elas recentes ou antigas, passadas de geração em geração como se fossem verdades oriundas de alguém que existiria fora do universo.

Jordan Peterson disse uma vez que ele vivia como se Deus existisse. Entendo que, para ele, uma moral para ser seguida deve ter origem metafórica.

Peterson não concebe a possibilidade de que uma moral possa ser seguida, mesmo sendo válida, apenas baseando-a na realidade, na natureza e na capacidade humana de perceber, compreender e integrar os fatos, os concretos e os conceitos.

É um ato de complacência entender que somos seres tão primitivos que, para aceitar o que é verdadeiro e certo, necessitamos de altas doses de misticismo cujo objetivo é disseminar a obediência pelo medo.

Para que alguém sinta medo de coisas sobrenaturais é preciso reforçar a ignorância sobre o conhecimento verdadeiro, e o emocionalismo sobre o pensamento racional.

Individualidade existe mesmo entre aqueles que não têm consciência da sua existência como indivíduo dotado de livre-arbítrio e, portanto, de direitos inalienáveis que garantem o poder natural de fazer suas próprias escolhas assumindo a responsabilidade por elas.

_________________________________________

Revisado por Matheus Pacini.

Curta a nossa página no Facebook.

Inscreva-se em nosso canal no YouTube.

__________________________________________

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Inscreva-se na nossa Newsletter