Qual é a diferença entre globalização, globalismo e nacionalismo?

Aviso que a Anvisa é uma agência independente do governo. É um órgão de Estado entre tantos outros criados por FHC. Bolsonaristas que apoiam essa e outras agências reguladoras se aliam aos social-democratas que institucionalizaram, de uma vez por todas, um sistema cujo resultado é uma sociedade de economia mista em que a primazia do Estado sobre a livre iniciativa e a propriedade privada é sua principal característica.

Aqueles que se dizem anti-globalistas, por não quererem agências reguladoras internacionais ditando regras às nações, dado que a soberania nacional estaria em perigo, pelo mesmo princípio deveriam se opor às agências reguladoras nacionais por ditarem regras aos mercados locais, violando a soberania individual, já que cada indivíduo deveria ser soberano sobre as decisões envolvendo a sua vida.

Globalismo ou nacionalismo são anticonceitos. Globalismo é usado para minar a ideia de globalização, de livre comércio entre indivíduos de diferentes nações. Globalismo envolve acordos supranacionais promovidos pelas próprias nações. Antes de questionar se esses acordos entre governos são legítimos, devemos questionar se os interesses dos indivíduos envolvidos no comércio internacional realmente podem ser representados pelos governos nacionais.

Nacionalismo é usado para minar o individualismo ao tratar cada indivíduo como um meio à disposição do coletivo, e não como um fim em si mesmo.

Globalização significa indivíduos, como criadores, produtores, distribuidores e consumidores de valor, transacionando livremente, dentro ou fora das fronteiras nacionais, segundo suas capacidades e interesses pessoais em busca de benefício mútuo.

Globalismo e nacionalismo são conceitos utilizados por reacionários xenófobos com o propósito de manterem o controle sobre os mercados para tentarem privilegiar economicamente seus apadrinhados, lucrando política e financeiramente disso.

Perceba: globalistas tendem a pedir intervenção estatal no comércio exterior em nome do ufanismo nacionalista. São filhos da conjunção entre a ética do coletivismo e a política estatista, cuja última aspiração é evitar o livre mercado.

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Revisado por Matheus Pacini.

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