Quais são os problemas da filosofia de Ayn Rand?

Muitos artigos já foram escritos sobre os problemas da filosofia de Ayn Rand, mas, até onde sei, nenhum deles apresenta suas críticas de forma precisa. Pensando nisso, pensei que seria útil escrever um que o fizesse.

Aqui estão os problemas das ideias de Rand:

Rand acreditava que “a existência existe”, que a realidade é real, que há um mundo lá fora e que somos conscientes dele. Ela sustentava a ideia de que tudo na existência é algo específico, tem uma natureza e é o que é: uma cobra é uma cobra; uma mulher é uma mulher; um saco de sal é um saco de sal). Ela sustentava a ideia de que algo só pode agir de acordo com a sua natureza: uma cobra pode rastejar, mas não falar; uma mulher pode falar, mas não pode se transformar em um saco de sal. Rand também sustentava a ideia de que há apenas uma realidade: aquela que percebemos, vivenciamos e na qual vivemos.[1]

Por onde começar a apontar todos os problemas tão só nesse parágrafo?

Para começar, a ideia de que “a existência existe” exclui a ideia de que a existência não existe. Isso nega a visão subjetivista, pragmática e pós-moderna de que a realidade é uma ilusão, um constructo mental, uma construção social. Obviamente, quem insiste que a realidade não é real não adotará uma filosofia que diz que ela é real.

Esse é um grande problema da filosofia de Rand.

Agora considere a sua visão de que apenas uma realidade existe. Ela exclui a noção de que uma segunda realidade existe, logo, exclui a ideia de um domínio sobrenatural, o domínio do divino. Da mesma forma, sua visão de que tudo tem uma natureza específica – de que uma coisa é o que é – exclui a possibilidade de algumas coisas não serem o que são. Por exemplo, ela exclui a possibilidade de que uma pessoa morta possa viver/reviver (vida após a morte/ressurreição), de que sangue possa se tornar vinho e pão possa ser carne (transubstanciação) e de que a Terra passou a existir centenas de milhares de anos após o primeiro homo sapiens perambular por aí. Da mesma forma, a ideia de que coisas possa agir tão só segundo sua natureza exclui qualquer possibilidade de milagres – nada de Imaculada Conceição, de nascimento virginal (de Jesus), de viver dentro de uma baleia por três dias, de andar na água, nada de cura pela fé, e assim por diante.

É desnecessário dizer que pessoas que insistem na existência de Deus, vida após a morte, criacionismo e milagres não irão adotar uma filosofia que não dá espaço para esse tipo de coisa.

Os problemas da filosofia da Rand estão se acumulando rapidamente – e estamos só começando.

Outro grande problema é a visão de Rand de que o homem adquire conhecimento por meio da razão – faculdade que identifica e integra o material provido pelos sentidos. De acordo com Rand, na medida em que uma pessoa observa a realidade por meio de seus sentidos; integra suas observações em conceitos, generalizações e princípios; detecta contradições em sua forma de pensar; e checa suas conclusões buscando consistência em sua rede de integrações válidas, que está em constante expansão – ela pode adquirir conhecimento. De fato, Rand diz que seres humanos adquiriram grandes quantidades de conhecimento, razão pela qual a ciência avançou e pela qual o homem realizou tudo o que realizou.[2]

Bem, essa visão não será aceita por céticos, pragmatistas e pós-modernistas que professam a inabilidade de o homem adquirir conhecimento – ao menos, sobre a realidade. Já que o aparato sensorial humano processa tudo que é obtido pelos sentidos antes que se tornem conscientes, dizem esses céticos, o homem não é consciente de uma realidade externa ou de um mundo fora de si mesmo, mas de modificações ou distorções internas produzidas por ele próprio.

“Nenhum ser humano nunca teve a experiência de um mundo objetivo, ou de qualquer tipo de mundo“, escreve Sam Harris. “As visões, sons e pulsos que compõem a nossa experiência” são consequência de dados processados – dados que foram “estruturados, editados ou amplificados pelo sistema nervoso”. Dessa forma, “O mundo que você e eu vemos e ouvimos não é nada mais que uma modificação da sua consciência”.[3]

Essa visão, na moda hoje em dia, tem suas raízes nas ideias de Immanuel Kant, que escreveu: “Independentemente do que o objeto possa ser em si mesmo, à parte de toda receptividade de nossa sensibilidade [i.e., percepção], o é para nós completamente desconhecido”. Tão logo isso é entendido, diz Kant, nós “nos damos conta não só de que as gotas de chuva são meras aparências, mas também que o seu formato arredondado e o espaço em que caem, não são nada em si mesmos, apenas mudanças” dentro da consciência. A princípio, diz Kant, o objeto em si (como ele realmente é) “permanece desconhecido para nós”.[4]

De fato, diz Kant, é um erro até considerar “objetos externos” como “coisas em si, que existem independentemente de nós e de nossas sensações, e que, por isso, são externas a nós”. A verdade, diz ele, é que “objetos externos” são “meras aparências” ou “tipos de representações [internas]” e que as coisas que percebemos “são algo tão só através dessas representações; à parte dessas representações, elas não são nada”.[5]

Quando filósofos ou intelectuais afirmam que não podemos conhecer a realidade por que nosso aparato sensorial distorce os dados antes que alcancem nossa consciência, podem soar profundos (ao menos uns aos outros). Nesse momento, aparece Ayn Rand: ela cita que essas alegações equivalem à crença de que “o homem é cego porque tem olhos – surdo porque tem ouvidos – iludido porque tem uma mente – e as coisas que ele percebe não existem, precisamente porque ele as percebe”.[6]

Como você pode imaginar, esclarecimentos diretos como esses, que abundam nos trabalhos de Rand, podem fazer com que céticos se sintam tão ignorantes quanto alegam ser. Esse é mais um problema da filosofia de Rand.

Além disso, Rand sustenta a ideia de que a razão é o único meio que o homem dispõe para adquirir conhecimento[7]. Isso exclui a possibilidade de que revelação, fé, sentimentos ou percepções extrassensoriais (PES) sejam meios de adquirir conhecimento. Segundo sua visão, adotar ideias não embasadas por evidências é errar. Por isso, Rand considera todas as formas de conhecimento – todas as alegações de que é possível conhecer algo através de meios não sensoriais ou não racionais – como arbitrárias e ilegítimas.

Isso, claramente, não é bem aceito pregadores religiosos, subjetivistas, videntes ou qualquer outra pessoa que diz obter conhecimento por meios não sensoriais e não racionais.

E ainda existe uma miríade de problemas que resultam da concepção de livre-arbítrio de Rand.

Rand sustenta a ideia de que as pessoas possuem livre-arbítrio – e que ele resulta essencialmente de uma escolha fundamental: pensar ou não pensar, focar sua mente ou se abster de fazê-lo, guiar-se por fatos ou por sentimentos[8]. Os problemas dessa ideia se manifestam em diversos níveis.

Para começo de conversa, se as pessoas têm livre-arbítrio, são responsáveis não apenas por suas escolhas, mas também pelas consequências dessas escolhas. Se uma pessoa escolhe pensar, e se seu pensamento o leva a construir um negócio e ganhar muito dinheiro, então, o negócio e o dinheiro conquistado são seus méritos. Da mesma forma, se uma pessoa escolhe não pensar, e se essa ausência de pensamento a deixa pobre e miserável, então, sua pobreza e miséria são culpa sua, unicamente sua.

Igualitaristas, socialistas, comunistas e afins nunca aceitarão essa conclusão: quem deseja organizar a sociedade de formas que ignoram ou negam a responsabilidade pessoal não aceitará uma filosofia que prega precisamente o princípio que dá origem a, bem como torna necessária, a responsabilidade pessoal.

Da mesma forma, as ideias de Rand sobre o livre-arbítrio não serão aceitas por judeus, cristãos ou muçulmanos que levem sua religião a sério. Se as pessoas realmente têm a escolha entre pensar ou não pensar, a noção de um “Deus” omnisciente e omnipotente vai por água abaixo. Pense a respeito: se as pessoas são livres para pensar ou não, então, qualquer que seja o poder de um suposto Deus, ele não pode saber com antecedência a alternativa que cada pessoa escolherá. Se Deus existisse e soubesse com antecedência como as pessoas escolheriam, então, suas “escolhas” seriam preordenadas (determinadas) – logo, não seriam escolhas genuínas. Da mesma forma, se as pessoas são livres para pensar ou se abster de fazê-lo, Deus não pode fazer com que elas escolham pensar. Ele também não pode obriga-las a não pensar. Você entende o problema?

Em resumo, a visão de Rand sobre o livre-arbítrio não deixa espaço para a existência de um Deus que tudo sabe e tudo pode. Essa ideia não vai ser bem digerida por quem acredita em um Deus desse tipo.

E isso é só a ponta do iceberg da análise do livre-arbítrio de Rand. Sua visão de volição leva a toda uma variedade de outros problemas. Considere alguns.

Se as pessoas escolhem pensar ou não, também escolhem todas as ações que são governadas por essa escolha fundamental. Por exemplo, na visão de Rand, uma pessoa pode escolher ser honesta ou desonesta[9]. Ela pode se recusar a fingir que os fatos são diferentes do que realmente são – ou ela pode escolher aceitar uma farsa. É importante notar que a visão de Rand sobre honestidade e desonestidade não se resume a mentir ou falar a verdade. Rand sustenta a ideia de que se uma pessoa sabe que algo é verdade, mas finge não saber, mesmo que não minta a respeito disso: ainda que mantenha essa farsa apenas em sua própria mente – ela está sendo desonesta. Na visão de Rand, por exemplo, se uma pessoa sabe que um amigo agiu injustamente, mas finge não saber, ela está sendo desonesta. E se esta pessoa sabe que deve desculpas a alguém, mas não se desculpa, ela está sendo desonesta. Em casos como esses, ainda que a pessoa não tenha mentido, ela ainda está fingindo que os fatos são diferentes do que realmente são.

Bem, pessoas que escolhem ocasionalmente fingir que não sabem o que sabem – e que querem manter esse comportamento – não adotarão uma filosofia que diz não só que elas são capazes de parar de se iludir, mas que são moralmente corruptas se não o fizerem. (Claramente, esse tipo de pessoa pode fingir adotar essa filosofia, mas isso já é outra questão).

Da mesma forma, Rand nota que uma pessoa pode escolher pensar por si mesma ou esperar que outros pensem por ela. Em outras palavras, pode se comprometer com o ato de pensar independentemente ou com o que Rand chama de second-handedness (“pensar\viver\agir de segunda mão”)[10]. Um exemplo de pensamento independente é alguém que estuda um filósofo e decide por si mesmo se ele faz sentido. Um exemplo de second-handedness é alguém que usa os outros como árbitros, prestando atenção no que dizem acerca de como ela deveria pensar sobre as ideias de um determinado filósofo. A ideia de Rand de que as pessoas devem encarar a realidade e adotar, como princípio, o pensamento independente é um problema – haja vista que muitas pessoas têm medo de pensar por si próprias. Muitas pessoas preferem evitar esse esforço, negligenciar essa responsabilidade e aceitar passivamente as ideias de seu grupo, seu líder ou sua tribo. Esse tipo de pessoa não adotará uma filosofia que defende o pensamento independente como uma de suas virtudes fundamentais.

Isso nos leva à fonte dos problemas com a filosofia de Ayn Rand – e ao objetivo desse artigo.

Os princípios de Rand citados até aqui de que as pessoas devem adotar a razão, serem honestas e pensar por si mesmas são parte integral do código moral que ela chamou de “egoísmo racional”. Esse código moral considera que a vida do homem é o padrão objetivo do valor moral, isto é, que um código moral deve se basear nos requisitos da vida humana, levando em conta a natureza do ser humano. Sua visão é a de que, pelo fato de o ser humano ser um ser racional – cujo meio básico de sobrevivência é o uso da razão – aquilo que sustenta e propaga a vida de um ser racional é bom (ou moral) e aquilo que machuca ou destrói a vida de um ser racional é ruim (ou mal).[11]

Ademais, por Rand considerar os seres humanos como indivíduos – cada um com seu próprio corpo, sua própria mente, sua própria vida – ela considera que a vida de cada indivíduo é o valor último. Ela considera que cada indivíduo deve escolher e perseguir seus próprios valores em serviço de sua própria vida, e que nunca deve abrir mão de um valor maior em troca de um valor menor – ele nunca deve se sacrificar. Como ela coloca:

“O homem – todo e qualquer homem – é um fim em si mesmo, não um meio para os fins de outros. Ele deve existir por si mesmo, sem se sacrificar por outros nem sacrificar outros por si. A busca de seu próprio autointeresse racional e de sua própria felicidade é o propósito moral mais elevado de sua vida.”[12]

Fato é que um código moral como esse claramente não vai ser aceito por pessoas que querem a manutenção da noção tradicional de que as pessoas têm um dever moral de se sacrificar e sacrificar seus valores em benefício de terceiros (i.e., altruísmo) e, muito menos, por aquelas que sentem ter um direito moral de sacrificar outras pessoas de acordo com seus planos (predação).

Rand não apenas considera o autossacrifício e o sacrifício de terceiros como imoral; ela também considera qualquer forma ou grau de iniciação de violência física contra seres humanos como devidamente ilegal. Nas palavras dela, as características essenciais de uma sociedade civilizada são o fato de que “homens lidam uns com os outros, não como vítimas e executores, nem como mestres e escravos, mas como comerciantes, por meio de troca livre e voluntária visando o benefício mútuo”; e que “nenhum homem pode obter nenhum valor de outros recorrendo à violência física, e nenhum homem pode iniciar o uso de força física contra outros“.[13]

É desnecessário dizer que o apoio firme de Rand à ideia de trocas voluntárias visando mútuo benefício, e sua oposição moral ao uso de força como meio de obter valor das pessoas não será bem aceito por pessoas ou governos que querem usar de força para obter valores das pessoas. Criminosos que querem roubar as posses das pessoas, cometer fraude, estuprar pessoas ou violar direitos de qualquer outro jeito não irão adotar um código moral que os impede de agir dessa forma. Do mesmo jeito, governos que querem forçar pessoas a servir “o bem comum” ou “a comunidade” ou a “raça mestra” ou qualquer outro “mestre” não reconhecerão ou agirão de acordo com uma moralidade que os proíbe de iniciar o uso de força física contra pessoas. Empresários dependentes de favores políticos que querem que o governo use de força para controlar, regular ou aleijar seus competidores também não irão reconhecer ou agir de acordo com um código moral que proíbe esse tipo de coerção.

Esse problema – a oposição moral ao uso de força física contra seres humanos – está na base de sua teoria política, onde serve como ponte entre seu código moral e suas visões políticas. É nesse ponto que a teoria de Rand sobre direitos aflora. Como ela coloca:

“Direitos” são um conceito moral – o conceito que provê uma transição lógica dos princípios que guiam as ações de um indivíduo para os princípios que guiam sua relação com os outros – o conceito que preserva e protege a moralidade individual em um contexto social – o elo entre o código moral de um homem e o código legal de uma sociedade, entre ética e política. Direitos individuais são os meios de subordinar a sociedade à lei moral”.[14]

Rand vê direitos individuais como o princípio que governa uma sociedade civilizada porque ela considera direitos como derivados da natureza humana e dos requerimentos da vida do homem em um contexto social. Ela elabora:

“Um “direito” é um princípio moral que define e sanciona a liberdade de ação de um homem em um contexto social. Só há um direito fundamental (todos os outros são sua consequência ou corolário): o direito de um homem à sua própria vida. Vida é um processo de ação autogerada e autossustentada; o direito à vida significa o direito de empreender ação autogerada e autossustentável – o que significa: a liberdade de tomar todas as ações requeridas pela natureza de um ser racional visando o suporte, a promoção, a realização e o aproveitamento de sua própria vida. (Esse é o significado do direito à vida, liberdade e da busca pela felicidade).[15]

De acordo com Rand, o único propósito do governo é proteger os direitos individuais banindo o uso de força física das relações sociais – e usando força física apenas em retaliação e apenas contra aqueles que iniciam seu uso.[16]

Claramente, ninguém que deseja que o governo faça mais do que isso adotará a filosofia de Rand. Ninguém que queira que o governo redistribua riqueza por meio da força, ou restrinja certos tipos de discurso, ou proíba alguns tipos de sexo adulto e consensual, ou restrinja a liberdade de qualquer outro jeito adotará uma filosofia que demanda o reconhecimento no âmbito dos princípios e proteção absoluta, na prática, dos direitos individuais.

Um último problema digno de nota com Rand e sua filosofia é o fato de que ela escreveu em inglês simples e de fácil entendimento, e definiu seus termos claramente como um filósofo deve fazer, de forma que qualquer um que queira entender suas ideias consegue fazê-lo com relativa facilidade. Para tal fim, além de apresentar suas ideias em vários trabalhos de não ficção, ela as dramatizou em obras de ficção fascinantes – como seus romances A Nascente e A Revolta de Atlas – assim possibilitando que as pessoas vissem suas ideias postas em prática. Bem, isso não será bem aceito por filósofos modernos ou acadêmicos que insistem que a filosofia deve ser escrita em “academiquês”, jargões técnicos ou qualquer outra forma de neblina impenetrável. Também não obterá apoio de qualquer pessoa que sinta que dramatizar ou concretizar ideias sob a forma de ficção automaticamente as desqualifique.

Poderíamos nos estender neste assunto. A filosofia de Rand implica em diversos outros problemas. Apesar disso, o que foi dito acima é uma indicação concisa dos problemas causados por sua filosofia.

Então, da próxima vez que o assunto for os problemas com as ideias de Ayn Rand, compartilhe esse breve esboço. É melhor que as pessoas saibam quais são, de fato, os problemas com as ideias de Rand do que desperdicem tempo contemplando a queda de espantalhos.

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Publicado originalmente em The Objective Standard.

Traduzido por Bill Pedroso.

Revisado por Matheus Pacini.

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[1] RAND, Ayn. For the New Intellectual. New York: Signet, 1961. p. 124–52.

[2] Veja RAND, Ayn. For the New Intellectual. New York: Signet, 1961 e RAND, Ayn. Introduction to Objectivist Epistemology, 2nd ed. New York: Penguin, 1990.

[3] HARRIS, Sam. The End of Faith: Religion, Terror, and the Future of Reason. New York: W. W. Norton, 2004. p. 41.

[4] KANT, Immanuel. Critique of Pure Reason. New York: St. Martin’s, 1965. p. 82–85.

[5] KANT, Immanuel. Critique of Pure Reason. New York: St. Martin’s, 1965. p. 82–85

[6] RAND, Ayn. For the New Intellectual. New York: Signet, 1961. p. 32.

[7] RAND, Ayn. Capitalism: The Unknown Ideal. New York: Signet, 1967. p. 16.

[8] RAND, Ayn. For the New Intellectual. New York: Signet, 1961. p. 120-127.

[9] PEIKOFF, Leonard. Objectivism: The Philosophy of Ayn Rand. New York: Meridian, 1993. p. 267.

[10] RAND, Ayn. Journals of Ayn Rand. New York: Dutton, 1997. p. 90–91, 293–294, 416.

[11] RAND, Ayn. A Virtude do Egoísmo. Trad. de On Line-Assessoria em Idiomas. Porto Alegre: Ed. Ortiz/IEE, 1991. p.20-48

[12] RAND, Ayn. “Introducing Objectivism,” in The Voice of Reason. New York: Meridian, 1989. p. 4.

[13] RAND, Ayn. “Introducing Objectivism,” in The Voice of Reason. New York: Meridian, 1989. p. 4.

[14] RAND, Ayn. A Virtude do Egoísmo. Trad. de On Line-Assessoria em Idiomas. Porto Alegre: Ed. Ortiz/IEE, 1991. p.108-118.

[15] RAND, Ayn. A Virtude do Egoísmo. Trad. de On Line-Assessoria em Idiomas. Porto Alegre: Ed. Ortiz/IEE, 1991. p.108-118.

[16] RAND, Ayn. Capitalism: The Unknown Ideal. New York: Signet, 1967. p. 19.

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