POR UMA ASSEMBLEIA NACIONAL (DES)CONSTITUINTE

Não é por outro motivo, senão pelas más escolhas que fizemos no campo da Ética, da Política e da Economia, que chegamos ao atual estado de degradação em que nos encontramos.

Ao longo das últimas décadas, nossa sociedade é enclausurada por densa, intrincada, cinzenta e infindável rede de constituições, leis, normas, decretos, portarias, instruções normativas, medidas provisórias, códigos, estatutos, regimentos, resoluções e regulamentos que afrontam o direito de as pessoas viverem suas vidas em paz.

Nesse verdadeiro labirinto confrontamos minotauros estatais: agências, secretarias, ministérios, câmaras, conselhos, institutos, fundações, repartições, autarquias, enfim, bestas incontidas que se caracterizam pelo uso da força para agredir nossos valores de forma repulsiva.

Vivemos atualmente um nó institucional em que o indivíduo está impedido legalmente de buscar a sua felicidade. Os interesses difusos colocados acima dos direitos reais e verdadeiros das pessoas acabaram por constranger o entendimento espontâneo que gera riqueza e distribuição justa e imediata.

A consequência disso tem sido esse quadro crônico de carências que leva a população a questionar o statu quo, clamar por mudanças, demandar que se faça algo, talvez, mais intervenções arbitrárias para satisfazer necessidades.

Poucos, todavia, dizem a verdade: não há mais nada a ser feito. Pelo contrário, temos que desfazer tudo o que os agentes políticos, incansavelmente, construíram a partir de suas consciências, normalmente turvadas pela incompreensão da realidade ou pela simples e nefasta falta de caráter, cujo resultado é apenas mais conflito, desigualdade e aumento da pobreza e da desesperança.

O que, de fato, não precisamos é de plebiscitos ou referendos, ou seja, estimular os políticos a intervir ainda mais. Precisamos, sim, é de uma Assembléia Nacional Desconstituinte que nos liberte das amarras das centenas de cláusulas constitucionais e normas ilegítimas que impedem que possamos viver nossa vida, desfrutar de nossa propriedade e exercer a nossa liberdade como bem entendermos, sem violência, sem coerção, com o direito inalienável de sermos únicos, felizes e irmanados com quem bem quisermos.

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Revisado por Matheus Pacini

Publicado originalmente em Instituto Millenium

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