Por que o Brasil não decola?

A máquina que move a economia é a iniciativa do empresário. Para que suas ideias se materializem, o empresário precisa ter certeza de duas coisas: que ninguém irá impedi-lo de agir com liberdade, e que os resultados da sua ação empreendedora e produtiva não serão confiscados.

Até o momento, aquele que tem o poder coercitivo capaz de tolher a liberdade dos indivíduos e de confiscar a propriedade de seus donos ainda não demonstrou a determinação necessária para dar a segurança jurídica e institucional necessárias para motivar o empresariado local e estrangeiro a colocar em pleno funcionamento os motores do progresso, porque estão todos desconfiados do nosso passado traiçoeiro e preferem esperar para ver o que, de fato, está tramando o governo.

A sociedade brasileira está como em um daqueles engarrafamentos onde todos trancam os cruzamentos e o nó fica indesatável.

Faz tempo que os brasileiros se acostumaram a viver uns com as mãos nos bolsos alheios e ninguém quer tirar a sua mão primeiro.

A sociedade dos privilégios adquiridos não quer dar lugar à sociedade dos direitos inalienáveis.

O governo pesa tanto que o Jumbo Brasil, mal pilotado e obsoleto, transporta nas costas uma carga que não suporta.

O país não pode alçar voo porque mal consegue taxiar na pista. Tirar o país do chão é uma impossibilidade física que a economia explica.

Será necessário que metade ou mais desse peso morto, que nos sufoca e oprime, seja colocado para fora da fuselagem e comece a ajudar a empurrar o Jumbo lá na pista, ou ele não decolará.

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Publicado originalmente em Instituto Liberal.

Revisado por Matheus Pacini.

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