Não precisamos fazer mais experimentos, nem comunistas, nem socialistas

Um alerta aos incautos, aos que querem parecer justos, aos que não conseguem formar abstrações ou não estudam a história.

Muitos afirmam que seria interessante fazer valer a alternância de poder, atributo oferecido pela democracia representativa, para que a sociedade porto-alegrense hoje, amanhã talvez a gaúcha, experimente o comunismo como sistema político.

Comunismo, percebem? Aquele sistema em que, quando seus seguidores chegam ao poder, o primeiro que fazem é eliminar a alternância entre outros atributos interessantes imediatamente.

Sim, comunismo. O PCdoB não é o PCC, partido comunista chinês que abandonou essa ideia macabra depois que Mao Tse Tung morreu e Deng Xiaoping abriu a China para o mercado.

O comunismo do PCdoB é aquele velho sistema baseado nas ideias de Marx, tendo Lênin, Stálin, Fidel e Maduro como suas lendas.

O meu alerta consiste em dizer que não é necessário experimentar o mal para conhecê-lo. Basta examinar e analisar as fartas evidências concretas vividas e documentadas por outros povos, nesta e em outras épocas, considerando-se padrões morais e lógicos compatíveis com a vida humana.

Todos os experimentos socialistas – comunistas em especial – em todos os lugares, em qualquer momento histórico, acabaram em opressão estatal, miséria e genocídio.

O que faz alguém imaginar que repetir esse experimento levaria a resultados distintos?

Se tomarmos dois casos particulares, a Alemanha e a Coréia, como laboratórios onde as cobaias são seres humanos com igual cultura e semelhante estrutura física, é possível ver o que acontece. Se não sabe do que se trata, pesquise.

Quem, como eu, visitou os países do leste europeu, Hungria, Eslovênia, Eslováquia e República Checa, pode tomar ciência do antes, durante e depois desses experimentos fracassados, visitando museus que parecem um show de horrores.

Viajantes curiosos com o ambiente que visitam podem também conversar com sobreviventes dos regimes desumanos que, por entenderem essa característica, têm ódio plantado na alma por conta das perversões impostas pelos governantes desses regimes facínoras.

Quem olha a China, que abandonou o comunismo e adotou a liberdade econômica com vigor, vê a diferença. Em pouco mais de 40 anos, menos que uma geração, multiplicou por cem a renda per capita e tirou mais de meio bilhão de pessoas da miséria absoluta.

No Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, já tivemos experimentos sociais coletivistas estatistas em profusão ao longo da nossa história.

Na realidade, sempre convivemos com sistemas sociais mistos que permitem alguma liberdade, mas com elevado grau de controle e taxação por parte do estado.

A falência do modelo social-democrata para gerar prosperidade vem da falta de proteção dos direitos individuais, coisa que comunistas como os do PCdoB não respeitam, se é que sabem o que é.

Não precisamos fazer mais experimentos, nem comunistas, nem socialistas, nem fascistas porque, independentemente dos graus de intensidade, sempre têm o mesmo resultado: atraso, atraso, atraso.

Se olharmos para o mundo, se estudarmos a história, saberemos o que funciona se quisermos viver onde há liberdade e prosperidade.

Não me refiro a poder pegar um avião e passar uns dias na Disney ou em Nova York comprando a preço de banana roupas de grife para o enxoval da filha ou do filho.

Refiro-me a transformar o país em que se vive para poder desfrutar a vida como fazem os habitantes dos países desenvolvidos, que não precisam viajar para experimentar a liberdade e a prosperidade de uma sociedade.

O simples fato de haver gente que ainda acredita nessas ideologias fracassadas já é motivo de desconfiança, pois, na medida em que adotamos muitos de seus processos, seja na educação, saúde, previdência ou infraestrutura básica (como saneamento), acabamos com a maioria da população experimentando ignorância, doença, pobreza e insalubridade.

Querem piorar a situação? Experimentem o que outros povos já experimentaram e morreriam lutando contra isso.

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Revisado por Matheus Pacini.

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