Breve comentário sobre a imigração

O debate sobre a imigração é pautado por uma falsa dicotomia. Não se trata de “abrir” ou “fechar” as fronteiras de um país, mas sim de controlar o fluxo migratório de forma justa – isto é, tratando existentes diferentes conforme sua natureza.

A ideia de “fronteiras fechadas” ignora totalmente os direitos individuais. Um país não é uma espécie de sociedade anônima, em que a maioria dos “acionistas” escolhe as regras. A vontade da maioria, por mais esmagadora que seja, não é superior ao direito de um único indivíduo convidar quem quiser para a sua casa, ou para a sua empresa.

A ideia de “fronteiras abertas” ignora uma ameaça aos direitos individuais: pessoas abertamente hostis ao individualismo. Um país precisa de um exército, e não apenas de uma polícia, justamente para combater ameaças externas… bem, externas. Alguém que busca construir uma vida próspera em um país livre é fundamentalmente diferente de alguém que busca destruir a liberdade, ou evadir as consequências de suas próprias ações.

A forma correta de lidar com a imigração é identificando o que é, exatamente, o imigrante em questão, sempre aplicando o princípio de “inocente até que se prove o contrário”. A pessoa na fronteira é um soldado inimigo? Está fugindo de uma punição justa por ter violado os direitos de alguém? Ela está contaminada por uma doença contagiosa?

Basta uma investigação básica, seguindo protocolos racionais, para obter essas informações. Se as respostas a essas perguntas forem “não”, não há justificativa moral para negar a entrada de uma pessoa. Se alguma das respostas for “sim”, não há justificativa moral para permiti-la.

Fronteiras? Nem fechadas, nem abertas. Apenas justas.

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Revisado por Matheus Pacini.

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