A luta pelo sucesso

Para muitos, o sucesso é algo negativo e provavelmente considerado um fardo. No entanto, paradoxalmente, por que estaríamos vivos se não para realizarmos o nosso potencial? Sim, sei que ser o melhor do mundo em sua área de atuação é difícil; porém, acredito que é através das dificuldades – e de sua superação – que se formam grandes seres humanos. A minha visão de sucesso nada mais é do que a visão de uma vida cheia de realizações, e não de conquistas eventuais que comprometem seu foco no longo prazo. E o sucesso é a realização dessa visão.

Aqui remeto à criação de valor. Mas o que é valioso? Bem, valioso é qualquer coisa que me ajuda a realizar algo que quero, desde que essa realização não prejudique o meu último valor, ou seja, minha vida de prosperidade. Pensando objetivamente, gosto de me ater a metas concretas, reais e objetivas.

Para tal, é necessário desenvolver valores, virtudes. Para mim, o trabalho duro é uma das virtudes mais relevantes, já que é por meio dele que construirei o meu futuro; ou seja, me aproxima do processo.

Assim como no romance A Nascente de Ayn Rand, em que o heroi Howard Roark demonstra valores inquebráveis e inabaláveis em prol da concretização de seu sucesso, devemos buscar construir valores semelhantes. Mas para quê? Bem, posso dizer que para viver, e nada mais. É só porque estou vivo e preciso de certas coisas para sobreviver que valores claros e inegociáveis importam. Eles são bons na medida em que me ajudam a viver.

Ou seja, preciso de valores para ser, para existir. Se não existo, não preciso de quaisquer valores; pois, não existo e não sou concreto. E é pelo simples fato de viver que conseguimos entender o que é valioso ou não para cada um de nós. É por isso que entendo que me alimentar é valioso por me manter vivo, ou que, para ganhar dinheiro, preciso trabalhar.

Mas, como ser o melhor no que me proponho a fazer? Quais são os meus valores? Bem, diria que além dos valores claros e inegociáveis, é necessário uma boa dose de determinação e ego. Ego? Sim, ego. Objetivamente, o ego é o eu, ou melhor, a expressão do eu. Dessa forma, é através dele que alcançamos o que desejamos.

Segundo Rand, foi ensinado aos homens que o ego é sinônimo do mal, e que esquecer o ego e ser altruísta é o ideal da virtude. Mas o criador é o egoísta no sentido mais absoluto, e o homem sem ego é aquele que não pensa, sente, julga ou atua. Essas são funções do ego. Essa inversão básica é absolutamente fatal. Essa questão foi pervertida e deixou o homem sem nenhuma alternativa…e sem nenhuma liberdade.

Roark não foi egoísta porque explodiu sua obra-prima. Roark foi egoísta por ter entregado a sua obra-prima, ou seja, alcançado o sucesso. De forma concreta, não era aceitável deturpar a sua obra-prima em nome de vontades altruístas; ou seja, agradar ao coletivo e se privar da sensação de vitória, de sucesso. A principal obrigação do homem é consigo mesmo, ou seja, o seu primeiro direito na Terra é o direito ao seu ego.

É importante lembrarmos que é o sucesso que molda quem somos. Não é aceitável fazer sacrifícios em nome de terceiros em qualquer relacionamento digno, maduro, objetivo. Um profissional precisa de clientes, mas não subordina seu trabalho ao desejo deles. E os clientes, que precisam de um profissional, não fazem pedidos apenas para lhe dar trabalho. Há uma troca voluntária, ou seja, de livre e espontânea vontade, com consentimento e vantagens para ambos (o famoso ganha-ganha) sempre que seus interesses pessoais coincidem e ambos desejam a troca.

Por isso a luta pelo sucesso é a luta pela construção de seus objetivos. Ou seja, a importância do ego e da autoestima humana para o nascimento do progresso humano.

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Revisado por Bill Pedroso e Matheus Pacini.

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