16 lições de “A Revolta de Atlas” para a sua vida

Nesta semana trazemos uma dica valiosa de leitura, um livro que ultrapassa as barreiras do tempo, que se mantêm vivo, atual, provocativo e capaz de mudar as pessoas, mesmo tendo quase 60 anos. Estamos falando de Atlas Shrugged, lançado no Brasil em 1987 sob o título Quem é John Galt e relançado como A Revolta de Atlas em 2010.

O livro é a grande obra da escritora e filósofa norte-americana Ayn Rand. Ela é conhecida por desenvolver um sistema filosófico denominado Objetivismo. Sua filosofia enfatiza o individualismo filosófico, a autossustentação e a liberdade econômica, concedendo papel limitado ao governo. Com isso, A Revolta de Atlas tornou-se a bíblia do capitalismo, um romance quase real, indispensável para quem gosta de trabalhar, produzir, criar, ser útil e fazer tudo o que faz bem-feito. Daqueles que acordam de manhã e levantam em busca daquilo que querem, que não aceitam esmola, que não buscam piedade, que acreditam somente em seu próprio esforço como meio de conquistar aquilo que querem.

Atlas, segundo a mitologia, tinha como castigo carregar o mundo nas costas. Na história de Ayn Rand, os homens que carregam o mundo nas costas, que fazem as coisas acontecerem, cansam e decidem parar. Os grandes homens do mundo (empresários, cientistas, médicos, professores, físicos, músicos) decidem fazer uma greve e param de trabalhar, criar, e fazer as coisas acontecerem.

“Todos os tipos e classes de homens pararam quando bem entenderam e apresentaram exigências ao mundo, afirmando-se indispensáveis, menos os homens que sempre carregaram o mundo nos ombros e o mantiveram vivo”.

Essa é a afirmação que sintetiza o livro de quase 1300 páginas do qual extraímos algumas passagens valiosas que podem servir como um “chacoalhão” para quem anda parado vendo a vida passar.

Agora, se você é aquele que espera um aumento de salário para começar a trabalhar mais, que acha que a empresa tem obrigação de reconhecer seus esforços, que vibra quando alguém ameaça fazer greve, que olha torto para o chefe achando que ele é um porco capitalista, então é melhor você não seguir adiante e ficar bem longe de A Revolta de Atlas, certamente nem esse texto, nem o livro em si foram feitos para você.

1. Sobre atitude:

“A dura e exultante sensação de estar agindo”.

Essa afirmação Dagny Taggart, personagem central da história, explica algo que só aqueles que já enfrentaram o sistema podem entender. Agir é algo cada vez mais difícil, que cada vez mais amedronta as pessoas. Quantas vezes você já esteve diante de um problema, paralisado pela burocracia, ou numa reunião de diretoria, vendo que tudo seguia pelo caminho errado, tendo seus valores contrariados e ficou parado, quieto? Todos nós passamos por situações como essa em que deixamos de agir e de fazer, acabando por pagar a conta depois. Todos os nossos atos geram uma nota fiscal: o problema é que pagamos caro demais por não agir, não falar, não dar um soco na mesa e enfrentar o sistema. O medo paralisa e castra muitos profissionais. É por isso que é dura, porém exultante a sensação de agir e fazer a coisa certa. Que tal começar a agir hoje mesmo?

2. Sobre autoestima:

“Só quem se sente imensamente importante que pode realmente sentir-se leve”.

Quantas vezes você já experimentou aquela indescritível sensação de bem estar numa sexta-feira à noite, depois de uma semana extrema no trabalho? Aquela sensação de dever cumprido que lhe faz sentir-se um ser humano imensamente importante e, apesar de exausto, leve… Fazer o que tem que ser feito; encarar, resolver, é o que lhe fará sentir-se leve, quando as luzes se apagarem.

3. Sobre as contradições da vida:

“Não existem contradições. Sempre que você achar que está diante de uma, verifique suas premissas. Você vai descobrir que uma delas está errada”.

Quem trabalha em empresas certamente deve ter vivido inúmeras situações contraditórias: ordens desconexas, estratégias sem sentido, aumento de salário para quem não merece, promoções absurdas, demissões injustas… O problema é que não existem contradições. Quando duas situações parecem incoerentes, quando alguém diz algo que não condiz com o que acabou de dizer antes é sinal de que uma das premissas está errada. “João é incompetente e foi promovido. Só os bons deveriam ser promovidos… Essa é mais uma contradição desta administração”. Não existem contradições. Neste caso, ou o João não é tão incompetente quanto você pensa, ou então a empresa decidiu que ali não são só os bons que são promovidos. Ou seja, naquela empresa, para aquela administração, outras qualidades (algumas vezes ilícitas ou imorais) merecem promoção. E isso foge ao seu controle. Se você está numa empresa dessas, é mais fácil ir embora que tentar mudá-la. Não existem contradições! Se você discorda disso, então verifique suas premissas. Uma delas está errada!

4. Sobre a relação homem x dinheiro:

“Uma boa pista para saber o caráter dos homens: aquele que amaldiçoa o dinheiro o obtém de modo desonroso; aquele que o respeita o ganha honestamente. Fuja do homem que diz que o dinheiro é mau. Essa afirmativa é o estigma que identifica o saqueador, assim como o sino indicava o leproso. Enquanto os homens viverem juntos na Terra e precisarem de um meio para negociar, se abandonarem o dinheiro, o único substituto que encontrarão será o cano de um fuzil”.

Não é estranho que tanta gente amaldiçoe o dinheiro e viva em busca dele? Quantas pessoas você já viu afirmando que o dinheiro é o pai de todos os males do mundo e, ao mesmo tempo, fazendo uma “fezinha” na loteria? O dinheiro é a forma que os homens encontraram para materializar seus esforços. Quando vou ao mercado e compro um quilo de feijão e pago com o meu dinheiro, estou, com efeito, trocando o meu esforço pelo esforço de todos os homens que trabalharam desde o plantio do feijão até a colocação dele na gôndola daquele mercado. O dinheiro é apenas um simbolismo, um facilitador. Amaldiçoar o dinheiro é amaldiçoar o trabalho, o suor e a luta de muita gente.

5. Sobre trabalho:

“Não existe trabalho miserável, apenas homens miseráveis que não se dispõem a trabalhar”.

Fazer bem feito independente do que se está fazendo. Essa deveria ser a filosofia de vida de todos os trabalhadores. Gente que não é capaz de entregar um folheto no semáforo com o mínimo de educação e simpatia, fazendo bem o seu trabalho, certamente não será capaz de executar qualquer outro trabalho, em qualquer outro ambiente e com qualquer outro salário. Aqui vale a citação emblemática de Philip Chesterfield: “Tudo o que vale a pena ser feito merece e exige ser bem-feito”. Ou seja, se você acha que o seu trabalho não vale a pena, peça demissão e procure algo melhor, só não deixe de fazer bem-feito aquilo que você se propôs a fazer.

6. Sobre trabalho e dinheiro:

“Os americanos criaram a expressão “fazer dinheiro” enquanto todos sempre disseram e ainda dizem “ganhar dinheiro”. […] Antes os homens encaravam a riqueza como uma quantidade estática a ser tomada, pedida, herdada, repartida, saqueada ou obtida como favor. Os americanos foram os primeiros a compreender que a riqueza tem que ser criada com o trabalho… “Fazer dinheiro” resume a essência da moralidade humana”.

Quando o dinheiro que se tem foi feito a partir do esforço, nada nem ninguém poderá fazê-lo sentir culpa por tê-lo. Não espere que a empresa lhe dê mais dinheiro; faça por merecê-lo, conquiste-o, crie-o… Faça o seu dinheiro e pare de mendigá-lo… Tem muito mendigo pós-graduado de terno e gravata dentro das empresas.

7. Sobre culpa:

“Só se pode desarmar um homem por meio da culpa. Por intermédio daquilo que ele mesmo aceita como culpa. Se ensinamos a um homem que é errado olhar para as flores e ele acredita em nós e depois olha para as flores, podemos fazer o que quisermos com ele. Ele não vai se defender. Vai achar que é bem-feito. Não vai lutar. Mas o perigo é o homem que obedece a seus próprios padrões morais. Cuidado com o homem de consciência limpa. É esse que vai nos derrotar”.

Trabalhando em inúmeras empresas, inclusive dentro do setor de RH, vi muita gente chorando por sentir culpa por crimes que nunca cometeram. Pessoas que aceitavam imposições sem sentido, que acreditavam em seus chefes e assumiam culpas que não tinham. Repense e tenha bem-definido seus valores, saiba quem você é, de onde você veio e para onde você está indo e nunca, jamais, aceite uma culpa que não é sua.

8. Sobre paixão:

“O único homem que jamais se salvará é aquele que não tem paixão”.

Você é apaixonado pelo que faz? Você tem tesão pelo seu trabalho? A grande maioria é apaixonada pelo menino feio e casa-se com o bonito por covardia, e permanece infeliz por toda a vida por conveniência ou medo. Aqueles que largam tudo e partem rumo aos seus sonhos, para viver com mais paixão, quase nunca retornam mais infelizes do que estavam.

9. Sobre mentira:

“O mentiroso nunca triunfa sobre suas vítimas. A mentira é um ato de auto abdicação, porque quem mente entrega sua realidade à pessoa para quem a mentira se dirige, tornando-se servo daquele indivíduo, ficando condenado dali em diante a falsear a realidade tal qual ele exige. E, ainda que se consiga atingir o objetivo imediato visado pela mentira, o preço que se paga é a destruição daquilo que se pretendia obter. O homem que mente é escravo do mundo dali em diante. E não existem mentiras benévolas, só existe destruição, as mentirinhas benévolas são as mais destruidoras de todas”.

Estamos vivendo a era das aparências, das fotos editadas, dos perfis das redes sociais que transmitem uma ideia falsa de sucesso, das roupas caras, do carro financiado, da viagem paga em 12x no cartão, dos casamentos de fachada… Vivemos uma mentira e a cada dia sofremos para mantê-la, para não deixar a máscara cair. Falta coragem para enfrentar o chefe numa reunião, para falar o que se pensa quando é preciso, mas sobra coragem para criar mentiras e se esconder atrás delas por toda a vida. Que tal parar de viver a vida dos outros e começar a cuidar da sua, a assumir que sua condição atual só permite um carrinho velho, porém pago; que seu nível de escolaridade não condiz com a vaga que você tanto almeja; que seu casamento acabou faz tempo. Que seus filhos são mal-educados e isso é culpa sua… que tal assumir e mudar isso?

10. Sobre começar:

“Se um homem está disposto a começar e só tem em mãos seu orgulho e seu poder de visão, então ele tem tudo do que precisa para começar a crescer.”

Orgulho e poder de visão juntos podem lhe levar muito, muito longe. A visão lhe mostrará o caminho antes que os outros possam vê-lo. O orgulho lhe protegerá, mantendo-o ereto, de cabeça erguida e caminhando. O orgulho não é mau, pois é ele que o impedirá de curvar-se diante de quem não merece, que não permitirá que você aceite a derrota antes da hora. Se você pensa em partir para algo novo, siga o conselho de Ricardo Jordão Magalhães: comece pequeno, pense grande, cresça rápido.

11. Sobre educação:

“Os homens ficariam horrorizados se vissem uma ave fêmea arrancando as penas de seu filhote e depois o empurrando para fora do ninho para que ele lutasse pela sobrevivência, porém era isso que eles faziam com seus filhos ao dizerem: “não faça tantas perguntas”, “criança só deve falar quando for perguntado algo”, “quem é você para pensar”?”, “Não discuta, obedeça”, “é assim porque eu estou dizendo que é”, “Deus quis assim”, “Não tente entender, apenas acredite”, “não se rebele, conforme-se”, “não se destaque, adapte-se”, “o coração é mais importante do que o cérebro”… Os homens tiram de seus filhos o direito de pensar com suas próprias cabeças, depois os empurram para a vida”.

Os homens terceirizam seu pensamento. Pensar pode ser uma ação dolorida e cansativa e é isso que faz com que a maioria delegue o pensamento para não ter que arcar com as consequências dele. Terceirizamos nosso pensamento a professores, padres, pastores, amigos, gurus, chefes, apresentadores de televisão, políticos, filósofos baratos e uma série de pessoas que estão dispostas a pensar por nós e nos castrar para segui-las quietos como ovelhas. Pare e pense nas coisas, pergunte, questione, não engula calado tudo o que tentarem lhe enfiar garganta abaixo. E nunca, jamais, tire essa característica, que é nata do ser humano, dos seus filhos. Questionar é o que nos diferencia dos demais animais.

12. Sobre crenças:

“Há quem acredite que sua vida pertence a Deus, outros que ela pertence ao próximo. Ou seja, aqueles que acreditam ser necessário sacrificar-se em nome de fantasmas que estão no céu, ou incompetentes que estão na Terra. Sua vida pertence a você e o bem consiste em vivê-la”.

Independente da sua crença, do seu Deus, perceba que o poder está dentro de você, sua vida lhe pertence e vivê-la da melhor forma é uma obrigação. Se Deus lhe deu a vida, lhe deu corpo e mente talvez seja para que você corra atrás dos seus sonhos, levante da cama e faça acontecer. Muita gente passa a vida pedindo a Deus e não percebe que Deus já lhes deu o que eles querem, é só levantar e pegar.

13. Sobre pensar e agir:

“A mente do homem é o instrumento básico de sua sobrevivência. Seu corpo lhe é concedido, mas não o seu sustento. Sua mente lhe é concedida, mas não o seu conteúdo. Para permanecer vivo o homem tem de agir e para isso ele tem de pensar”.

Corpo e mente, agir e pensar. Use sua mente para pensar, e seu corpo para agir. Quem age sem pensar faz besteira ou passa a vida trabalhando feito um trator, que obedece a seu condutor sem questionar. Quem pensa e não age, passa a vida lamentando, esperando que as coisas caiam do seu céu por milagre. Use sua mente e seu corpo e vá à luta.

14. Sobre responsabilidade:

“Muitas pessoas não são cegas, mas recusam-se a ver; não são ignorantes, mas recusam-se a saber. É o ato de tirar de foco a mente para fugir da responsabilidade do discernimento. É como se o fato de não pensar em algo o fizesse desaparecer. O não pensar é um ato de aniquilamento, uma tentativa de apagar a realidade, de negar a existência. Porém “A é igual a A”, a existência existe, a realidade não se deixa apagar, mas acaba apagando aquele que deseja apaga-la. Quem se recusa a dizer “é”, se recusa a dizer “sou”. Quem não utiliza seu discernimento nega a si próprio. O homem que afirma “quem sou eu para saber” está afirmando “quem sou eu para ser, para existir, para viver”.

Não pensar nos seus problemas, na porcaria de vida que você está levando, no trabalho infeliz, no saldo negativo do banco, na péssima educação dos filhos, na depressão do cônjuge não farão os problemas desaparecerem e, muito menos, serem resolvidos. Pensar, planejar, agir e resolver, é para isso que você tem um cérebro dentro desta cabeça. Procrastinação é o ato de “empurrar com a barriga” e a cada nova barrigada no problema ele cresce até o ponto de lhe engolir vivo.

15. Sobre ser melhor que os outros:

“- Não, não quero que entendam mal minha atitude. Faço questão de deixar bem clara minha posição. Estou absolutamente de acordo com tudo o que os jornais dizem a meu respeito – isto é, os fatos, não os julgamentos de valor. Só trabalho para meu próprio lucro, que obtenho vendendo um produto de que os homens precisam e pelo qual estão dispostos a pagar. Não produzo para o benefício deles em detrimento de meus próprios interesses, e eles não o adquirem para o meu benefício em detrimento de seus próprios interesses. Não sacrifico a eles meus interesses, nem eles sacrificam os deles por mim: negociamos como iguais por consentimento mútuo e para benefício mútuo. E me orgulho de cada centavo que ganhei desse modo. Sou rico e me orgulho de cada centavo que já ganhei. Ganhei meu dinheiro com meu próprio esforço, pelo livre intercâmbio de bens e com consentimento voluntário de todo homem que em qualquer época tenha comerciado comigo, com o consentimento voluntário de meus empregadores no início, com o consentimento voluntário daqueles que trabalham para mim agora, e com o consentimento voluntário dos que adquirem meus produtos.

Sem deixar de encarar seus julgadores, Rearden prosseguiu:

– Responderei a todas as perguntas que os senhores têm medo de me fazer abertamente. Não quero pagar a meus funcionários mais do que seu trabalho vale para mim? Não quero vender meus produtos por um preço mais baixo do que aquele que meus clientes estão dispostos a pagar? Não. Se isso é mau, então façam o quiser comigo, de acordo com os padrões em que os senhores acreditam. Os meus são esses. Estou ganhando o meu próprio sustento, como deve fazê-lo todo homem de bem. Recuso-me a aceitar como crime minha própria existência e o fato de eu ter que trabalhar para meu sustento. Recuso-me a me sentir culpado porque trabalho melhor do que a maioria das pessoas – porque meu trabalho vale mais do que de meus semelhantes e mais pessoas estão dispostas a me pagar. Recuso-me a pedir desculpa por ser mais capaz – não aceito pedir desculpa por ter tido sucesso – me recuso a pedir desculpas por ter dinheiro. Se isso é mau, aproveitem. Se é isso que o público considera prejudicial a seus interesses, então que me destrua. É esse o meu código de valores – e não aceito outro.”

Nesse discurso um dos personagens principais do livro explica a relação de sucesso e culpa que, às vezes, atormenta aqueles que estudam, que acordam de madrugada, que perdem finais de semana, que trabalham duro, que fazem bem-feito, que fazem melhor e ainda são tachados de “puxa-saco”, “viciado em trabalho”, “ganancioso”, “arrogante”, “egoísta”… Se você faz melhor que todos os seus colegas não se envergonhe do elogio do chefe no meio de uma reunião, não peça desculpas ou se envergonhe pela promoção. Ter sucesso com trabalho duro incomoda os incompetentes e os vagabundos… Não perca tempo com esse tipo de gente.

16. Sobre as relações humanas:

“Juro por minha vida e por meu amor à vida que jamais viverei por outra pessoa, nem pedirei a outra pessoa que viva por mim”.

Essa afirmação é o núcleo do livro e de toda a filosofia de Ayn Rand. Talvez ela seja vaga para quem não leu o livro, mas é de uma profundidade e densidade extremas. Não viver por outra pessoa é não abdicar o direito à própria vida em função das exigências do outro. É a esposa que abre mão de todos os seus sonhos porque o marido não quer que ela continue trabalhando. É o marido que jamais fará uma faculdade, porque não quer deixar de dar presente ao filho no final do ano. É o filho que estuda aquilo que o pai quer e não aquilo que realmente o fará feliz. É o pai que não aceita o filho homossexual por imposição de uma doutrina religiosa.

Não pedir a outra pessoa que viva por você é a maior prova de amor que se pode dar. Ninguém pertence a nós, somos todos seres individuais, livres. Pedir à esposa que não vá embora por caridade, por ameaça ou por pressão é exigir que ela viva por você e recusar o seu direito à vida. Se alguém está ao nosso lado deve ser por livre e espontânea vontade, e não por exigência ou conveniência. Viva por si só e deixe que as pessoas também vivam suas próprias vidas. Esposa, filho, empregados, amigos, mãe, pai, irmãos não nos pertencem, devem estar ao nosso lado e não amarrados à nós para nos servir conforme nosso desejo e conveniência.

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Revisão de Matheus Pacini

Publicado originalmente por Fábrica de Mentes.

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